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Chile aprova lei que congela aumento das tarifas do transporte

Projeto tinha sido enviado com urgência por Piñera para tentar acalmar os ânimos da população, que protesta contra as desigualdades no país

Internacional|Da EFE

População está manifestando desde semana passada
População está manifestando desde semana passada População está manifestando desde semana passada

O Senado do Chile aprovou nesta segunda-feira (21), por unanimidade, um projeto de lei que congela o aumento das tarifas do transporte público em Santiago, cujo anúncio na semana passada deu início à onda de protestos sociais no país.

A lei permite ao presidente Sebastián Piñera anular ou limitar um aumento dos preços das passagens.

O projeto tinha sido enviado com urgência por Piñera para tentar acalmar os ânimos da população, que protesta contra a alta das tarifas e as desigualdades no país desde a semana passada.

O texto da lei, de artigo único, foi analisada em uma sessão especial que permitiu que os senadores refletissem sobre as manifestações dos últimos dias.

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Os senadores condenaram os incidentes de violência, mas pediram unidade para que o país possa resolver concretamente os problemas elencados nas manifestações.

Entre as questões citadas na reunião estão o descontentamento popular com os baixos salários e aposentadorias, o alto preço dos remédios, a precariedade do sistema administrado pelo Fundo Nacional de Saúde (Fonasa) e a elevação das tarifas do transporte público.

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Também foram discutidos o alto custo das necessidades básicas no Chile, as taxas de juros bancárias, a precariedade da educação, o endividamento da população, a desigualdade de renda e o papel da Constituição Política.

No último dia 6 de outubro, o Metrô de Santiago, uma empresa privada que tem participação do governo do Chile, aumentou o preço da passagem na hora do rush em 30 pesos chilenos, e a tarifa passou para 830 pesos (o equivalente a R$ 4,70, na cotação de hoje).

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O preço é estabelecido por um painel de especialistas, que baseiam o cálculo em vários indicadores, como a inflação, os custos para a operação das linhas, dentre outros. Depois, os valores são aprovados pelo Ministério de Transporte.

Em protesto contra a alta dos preços das tarifas do metrô, centenas de chilenos, especialmente estudantes do ensinos médio e superior, começaram na última segunda-feira uma série de protestos nas estações, levantando as catracas para que os passageiros entrassem sem pagar.

As manifestações ganharam outras cidades do país a partir da sexta-feira. Grupos radicais começaram a praticar atos de violência pelas ruas de Santiago, o que levou Piñera a decretar estado de emergência na capital e outras regiões do país.

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