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Chile: estudantes e policiais se confrontam em protestos no metrô

Jovens protestam contra aumento da tarifa do transporte público em horário de pico, que custa R$ 4,80 e é uma das mais caras da América Latina

Internacional|Giovanna Orlando, do R7

Estudantes pararam metrôs no Chile
Estudantes pararam metrôs no Chile Estudantes pararam metrôs no Chile

Milhares de estudantes chilenos se reuniram no fim da tarde desta sexta-feira (18) em metrôs de Santiago, capital do país, para protestar contra o aumento das tarifas do transporte público. Durante a manifestação, alguns jovens vandalizaram e depredaram parte das estações e a polícia disparou contra os manifestantes.

O caos começou depois que o preço do metrô em Santiago passou a custar 830 pesos chilenos, cerca de R$ 4,80, se tornando um dos mais caros da América Latina, durante o horário de pico. Os preços para ônibus também aumentaram.

Estudantes começaram a pular as catracas do metrô e os protestos se espalharam por toda a cidade. Em alguns pontos, os policiais e manifestantes se confrontaram e há registros de policiais atirando contra os jovens.

Os manifestantes quebraram catracas e barreiras e alguns acionaram os freios de emergência dos trens, afetando cerca de 2,5 milhões de passageiros.

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Pelo Twitter, a conta oficial do metrô de Santiago confirmou que todas as linhas de metrô estão fechadas por causa dos protestos e que os passageiros e trabalhadores não teriam condições mínimas de segurança caso quisessem seguir viagem.

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, invocou a Lei de Segurança do Estado do Chile como uma medida para controlar os protestos, e que pode render até 10 anos de prisão para os jovens acusados de desordem pública.

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