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Chile registra queda de 26% no número de casos de covid-19

Santiago se prepara para o desconfinamento dos principais bairros da cidade, mas sindicatos médicos criticam decisão

Internacional|Da EFE

Ruas de Santiago ficaram vazias durante o confinamento
Ruas de Santiago ficaram vazias durante o confinamento

Os novos casos de covid-19 no Chile diminuíram 26% na última semana e nenhuma das 16 regiões do país registrou aumentos significativos de novas infecções, enquanto a capital Santiago se prepara para o desconfinamento, informaram as autoridades nesta sexta-feira (25).

"A variação de novos casos confirmados em nível nacional é de -26% e -24% para a comparação de 7 e 14 dias, respectivamente", disse o ministro da Saúde, Enrique Paris.

Nas últimas 24 horas, foram detectados 5.628 novos casos e 215 mortes, elevando o saldo total para 1,53 milhão de infectados e 32.012 vítimas desde o início da pandemia.

Tanto o número de casos ativos quanto de pacientes em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) caíram em relação à semana passada e existem atualmente 31.897 pessoas que podem infectar e 3.105 pacientes internados.


A taxa nacional de positividade — número de testes PCR por 100 mil habitantes — voltou a ficar abaixo de 10%, limite estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para iniciar o controle da doença, e nas últimas horas foi de 7,3% e na Região Metropolitana, onde está localizada a capital e vivem 7 dos 19 milhões de habitantes do país, 8%.

Desde março, o Chile atravessa uma segunda onda da pandemia que colocou o sistema hospitalar sob pressão e obrigou toda a capital a ser confinada novamente, embora a grande maioria dos bairros periféricos tenha deixado o confinamento na quinta-feira (24).


Grandes bairros de Santiago também terão o confinamento suspenso a partir da próxima terça-feira (29), decisão bastante criticada pelos sindicatos médicos após a chegada ao país da variante delta.

A onda de infecções ocorre apesar do Chile ter implantado um dos processos de imunização contra a covid-19 mais bem-sucedidos do mundo, que hoje atinge mais de 80% da população-alvo (15,2 dos 19 milhões de habitantes).

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