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China critica 'politização' em entrega de ajuda à Venezuela

Porta-voz do governo chinês ainda pediu 'diálogo e soluções políticas' para resolver crise. 'Situação instável não é boa para nenhuma das partes'

Internacional|Da EFE

China pediu diálogo para resolver crise na Venezuela
China pediu diálogo para resolver crise na Venezuela REUTERS/Bruno Kelly/24.02.2019

A China mostrou nesta segunda-feira (25) sua preocupação com a situação na Venezuela, criticou a "politização" da entrega de assistência humanitária ao país, e pediu "diálogo e soluções políticas" para resolver a atual crise.

"A situação dentro e fora da Venezuela é instável, inclusive turbulenta, o que não é bom para nenhuma das partes", afirmou o porta-voz da Chancelaria chinesa Lu Kang em comunicado, após os confrontos do sábado entre opositores e forças governamentais nas fronteiras com Colômbia e Brasil.

Na fronteira com o Brasil, os confrontos deixaram três mortos, segundo o Observatório Venezuelano de Conflito Social (OVCS), além de dezenas de feridos.

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O porta-voz da diplomacia chinesa pediu ao Governo e à oposição que busquem "soluções políticas através do diálogo e da consulta, mas dentro dos marcos legais e constitucionais".


Além disso, criticou que "forças externas" intervenham nos assuntos internos venezuelanos e mostrou sua oposição à "politização" da entrega de assistência humanitária ao país caribenho.

Lu também pediu à comunidade internacional que respeite "os princípios básicos das relações internacionais e tome ações que realmente conduzam à estabilidade do país, ao seu desenvolvimento econômico e à melhoria da vida do povo".


"Esperamos que a comunidade internacional forneça assistência construtiva à Venezuela desde que respeite sua soberania", afirmou o porta-voz.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, impediu a entrada no país da ajuda humanitária solicitada pelo chefe do Parlamento da Venezuela, Juan Guaidó, que se proclamou no dia 23 de janeiro passado presidente interino do país e foi reconhecido por cerca de 50 nações, entre elas Brasil, Colômbia e Estados Unidos.

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