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China exportou 770 milhões de doses de vacina contra a covid-19

País asiático entregou o imunizante para mais de 100 países, sendo 18 nações localizadas na América Latina

Internacional|

China exportou doses da vacina anticovi para 18 países da América Latina
China exportou doses da vacina anticovi para 18 países da América Latina China exportou doses da vacina anticovi para 18 países da América Latina

A China forneceu até agora 770 milhões de doses de vacinas anticovid para mais de 100 nações, sendo que mais de 230 milhões de doses foram entregues para países da América Latina, anunciou o Ministério das Relações Exteriores chinês nesta sexta-feira (6).

Em entrevista coletiva virtual com as principais agências internacionais, incluindo a Efe, o diretor-geral de Assuntos Econômicos Internacionais da Chancelaria chinesa, Wang Xiaolong, garantiu que as 770 milhões de doses que a China forneceu ao exterior "são mais do que outros países fizeram em conjunto".

Wang explicou o compromisso anunciado ontem à noite pelo presidente chinês, Xi Jinping, de fornecer 2 bilhões de doses de vacinas em 2021 e oferecer US$ 100 milhões ao fundo Covax, da Organização Mundial da Saúde (OMS), para conseguir uma vacinação global equitativa.

"A meta é que a população mundial seja vacinada em 70% até setembro de 2022", disse ele e, embora tenha evitado especificar quantas das vacinas fornecidas pela China correspondem a doações, garantiu que são "dezenas de milhões".

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Em resposta a perguntas da Efe, Wang forneceu dados sobre as doses fornecidas para a América Latina e afirmou que eles também começaram a exportar vacinas para cinco países europeus, entre eles Sérvia e Hungria.

"A China doou vacinas a mais de 80 países, um terço dos quais deles na África", disse, embora tenha especificado que neste continente já foram entregues 18 milhões de doses a 28 países, todas por meio de doações.

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Ele reconheceu que a quantidade fornecida à África é pequena e disse que estão "trabalhando para resolver os problemas de transporte e armazenamento de vacinas" com a criação de centros de distribuição logística em países como o Egito.

A China forneceu "mais de 300 milhões de doses" para 19 países asiáticos, afirmou, 165 milhões para países do Oriente Médio.

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Sobre a eficácia das vacinas chinesas, principalmente as mais exportadas pelas farmacêuticas Sinovac e Sinopharm, ele afirmou que "é semelhante a outras vacinas utilizadas e produzidas por outros países".

Nesse sentido, citou um estudo realizado pelo Chile com a CoronaVac, produzida pela Sinovac, que "mostrou que são mais de 65% eficazes" e protegem "90% em casos graves, hospitalizações e contra o risco de morte".

Em referência a vacina da Sinopharm, citou outra pesquisa realizada numa cidade do Zimbabué onde 80% da população foi vacinada com as suas doses sem que se tenha registado qualquer óbito, pelo que, disse, "são 100% eficazes contra a mortalidade".

"Além disso, as vacinas chinesas têm menos efeitos colaterais de todas as produzidas", disse ele.

"Nenhum país está seguro até que todos estejam seguros. Seguimos essa abordagem em nossa cooperação na questão da vacina e continuaremos a promovê-la", afirmou.

No dia 12 de julho, o programa Covax chegou a um acordo com a Sinopharm e a Sinovac para distribuir 110 milhões de doses mundialmente até outubro e a possibilidade de mais 440 milhões no último trimestre de 2021 e primeiro semestre de 2022.

Wang disse hoje que "eles estão encorajando" outros produtores chineses de vacinas a se juntarem à Covax e considerou que "mais acordos podem ser possíveis" com a iniciativa.

O programa da OMS visa distribuir cerca de 2 bilhões de doses este ano, das quais 1,8 bilhão serão entregues a países de baixa e média renda, o suficiente para imunizar pelo menos grupos de risco em todo o mundo (profissionais da saúde, idosos e doentes crônicos).

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