China pode aproveitar ‘preocupação’ dos EUA com Putin para retomar Taiwan, explica professor
Presidente taiwanês propôs aumento dos gastos com defesa diante das ameaças de uma invasão chinesa no território
Internacional|Do R7
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O presidente de Taiwan, Lai Ching-te, propôs o aumento dos gastos com defesa diante das ameaças de uma invasão da China. Pequim reivindica a ilha como parte do território chinês e não descarta o uso da força para recuperar a região. O caso provocou uma grande tensão com o Japão, que ameaçou iniciar uma intervenção militar caso a China realize operações armadas em Taiwan.
Lai anunciou que o objetivo é alcançar um alto nível de preparação militar até 2027. Antes, o governo já havia apresentado planos para aumentar os gastos anuais em segurança a mais de 3% do PIB (Produto Interno Bruto) no próximo ano e para 5% até 2030.

Em entrevista ao Conexão Record News desta quarta-feira (26), Leonardo Trevisan, professor de relações internacionais, diz que “houve uma mudança política em Taiwan, políticos mais radicalizados, anti-China, ocuparam mais espaço de poder e, principalmente, ocorreu uma mudança política muito séria no Japão. Grupos mais extremados conseguiram eleger uma primeira-ministra, Sanae Takaichi, que é muito radical, coisa que não era fácil no Japão”.
Segundo Trevisan, “há uma pressão muito forte de grupos nos Estados Unidos em relação a Taiwan. A China olha para isso e monta um processo de defesa. É este o sentido que se pede muita cautela para que a China não se aproveite de um avanço de Putin na Europa no momento em que os Estados Unidos estejam muito preocupados com a Europa para retomar Taiwan”.
“No momento que ele [Putin] avançar sobre a Europa, o Ocidente tem que tomar conta disso e não vai prestar atenção em Taiwan. China avança sobre Taiwan. Esse quadro é um quadro de tensão que não deixa ninguém dormir muito tranquilo não”, explica o professor.
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