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China promete na ONU 'passos enérgicos' diante de 'interferência externa' em Taiwan

Ministro das Relações Exteriores do país, Wang Yi, se reuniu com o chanceler norte-americano, Antony Blinken, em viagem aos EUA

Internacional|Do R7

Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, durante Assembleia Geral da ONU
Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, durante Assembleia Geral da ONU

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, alertou neste sábado (24) para qualquer interferência em Taiwan e disse à ONU que Pequim tomará medidas contundentes para evitar qualquer apoio externo à independência da ilha.

"Devemos combater firmemente as atividades separatistas de independência de Taiwan e dar passos mais enérgicos para nos opormos à interferência externa", disse o chefe da diplomacia chinesa em discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas.

Wang reuniu-se ontem com o chanceler americano, Antony Blinken, e advertiu sobre os esforços de Washington para apoiar Taiwan, no momento em que o Congresso impulsiona uma iniciativa para proporcionar ajuda militar direta à ilha.

Em discurso na ONU, onde Taipé não está representada, o ministro das Relações Exteriores chinês adotou a linha dura. "Qualquer movimento para obstruir a reunificação da China será esmagado pelas rodas da história", alertou.

Uma lei aprovada pelo Congresso obriga Washington a vender a Taiwan suprimentos militares, para garantir a autodefesa contra as forças de Pequim. No entanto, os Estados Unidos mantêm o que é conhecido como "ambiguidade estratégica", concebida tanto para evitar uma invasão chinesa quanto para dissuadir Taipé de provocar Pequim declarando-se independente.

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