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China rebate acusações sobre a segurança da tecnologia 5G

Segundo a embaixada, o subsecretário dos EUA, Keith Krach, em visita ao Brasil, 'espalhou mentiras políticas contra a China e empresas chinesas'

Internacional|Do R7

Subsecretário de crescimento econômico, energia e meio ambiente dos EUA, Keith Krach
Subsecretário de crescimento econômico, energia e meio ambiente dos EUA, Keith Krach

A China, em uma carta aberta, rebateu as declarações do subsecretário de crescimento econômico, energia e meio ambiente do Departamento de Estado dos EUA, Keith Krach. Segundo a embaixada no Brasil, ele "fez acusações mal-intencionadas sobre a segurança da tecnologia 5G da China e espalhou mentiras políticas contra a China e empresas chinesas".

De acordo com o documento, a China afirma que "a chamada 'rede limpa' pregada pelos Estados Unidos é discriminatória, excludente e política. É de fato uma 'rede suja', e sinônimo de abuso do pretexto da segurança nacional por parte dos EUA para promover guerra fria tecnológica e bullying digital".

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O subsecretário norte-americano esteve no Brasil para defender a adesão do País à iniciativa "Clean Network", que une países e empresas em favor de fornecedores confiáveis, uma tentativa de impedir que os equipamentos da empresa chinesa, líder mundial na tecnologia 5G, sejam utilizados nas redes de telecomunicações.


Segundo Keith Krach, não se trata de uma guerra comercial entre EUA e China, mas sim "nações livres contra nações autoritárias", conforme noticiou o jornal O Estado de São Paulo.

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Na carta, a China acusa os Estados Unidos de "durante muito tempo conduzirem, em grande escala e de forma organizada e indiscriminada, atividades de vigilância e espionagem cibernéticas contra governos, empresas e indivíduos estrangeiros, além de líderes de organismos internacionais".

"Não há nenhuma legislação na China que exija as empresas a colaborar com a espionagem cibernética. Como a maior fornecedora de equipamentos de telecomunicação no mundo e líder em 5G, a Huawei tem mantido um excelente histórico de segurança e está disposta a assinar com qualquer país um acordo de 'anti-backdoor'", diz outro trecho da carta.

O documento relembra as boas relações do Brasil com a China. "Acreditamos que a maioria dos países, incluindo o Brasil, vão tomar decisões objetivas de forma independente e autônoma, e por consequência, criar regras de mercado e ambiente de negócios com parâmetros abertos, imparciais e não discriminatórios para empresas da China e de outras nacionalidades", finaliza.

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