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Ciclone Freddy devasta Moçambique pela segunda vez e deixa ao menos um morto

Fenômeno atingiu a terra com ventos de 150 km/h, em média, e obrigou dezenas de pessoas a abandonarem suas casas

Internacional|Do R7

Pessoas caminham por uma rua danificada pelo impacto do ciclone Freddy, em Quelimane
Pessoas caminham por uma rua danificada pelo impacto do ciclone Freddy, em Quelimane

O ciclone tropical Freddy deixou pelo menos um morto e obrigou dezenas de pessoas a abandonarem suas casas durante a passagem por Moçambique, anunciaram as autoridades neste domingo (12).

Freddy provocou 10 mortes no país quando atingiu o território de Moçambique pela primeira vez, no final de fevereiro.

Na ilha de Madagascar, onde também passou duas vezes, pelo menos 17 pessoas morreram devido ao fenômenoo.

Meteorologistas indicam que poucas vezes registraram uma trajetória semelhante.


"Uma morte foi registrada", declarou à AFP Pio Tameliwa, chefe do distrito de Zalala na província de Zambezia, região central do país. Um idoso faleceu no desabamento de sua casa no sábado.

O furacão atingiu a terra com ventos de 150 km/h em média. Mais de 70 pessoas ficaram desabrigadas na região.


"São as primeiras informações", destacou Tameliwa. As intempéries afetam as linhas de telecomunicação e dificultam o trabalho das autoridades para obter dados sobre as vítimas.

De acordo com várias ONGs, o furacão provocou grande destruição.


Freddy deve perder intensidade ao longo da semana, segundo as previsões. Embora já tenha sido rebaixado para a categoria de tempestade tropical, provoca ondas de até 8 metros e chuvas intensas, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia.

O ciclone começou perto da costa do norte da Austrália e o que até então era uma tempestade tropical foi batizado como Freddy em 6 de fevereiro.

O fenômeno, atípico, pode transformar-se no ciclone de maior duração já registrado.

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