Cidade de Sydney, na Austrália, declara emergência climática
Austrália, país vulnerável ao aquecimento global, registra um aumento constante das emissões de gases poluentes desde 2013
Internacional|Da EFE
A cidade de Sydney declarou nesta terça-feira (25) uma emergência climática e pediu que seja colocado um preço sobre as emissões poluentes, observando que o aquecimento global representa um perigo para seus moradores e para toda a Austrália.
"Ao declarar a emergência climática, pedimos ao governo federal que dê uma resposta urgente, reintroduzindo um preço de carbono para cumprir a meta de redução de emissões do Acordo de Paris", disse a prefeita de Sydney, Clover Moore.
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Ela também ressaltou que as emissões poluidoras da Austrália aumentaram por quatro anos consecutivos, por isso denunciou que as políticas do governo da coalizão Liberal-Nacional, liderada pelo primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, "simplesmente não funcionam".
A Austrália, um país vulnerável à mudança climática, e registra um aumento constante das emissões de gases contaminantes desde 2013, ano em que a coalizão conservadora chegou ao poder e aboliu o imposto sobre as emissões de gases de efeito estufa.
Em vez disso, o governo australiano se comprometeu em dar incentivos financeiros para que empresas e agricultores reduzam as emissões, entre outras medidas para conseguir o objetivo de reduzi-las 26% em 2030.
Com a declaração de emergência, Sydney se une a uma iniciativa à qual já aderiram 620 jurisdições em todo o mundo, incluindo 24 regiões da Austrália e cidades como Londres (Reino Unido), Auckland (Nova Zelândia) e Vancouver (Canadá), segundo o Greenpeace.