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Cientistas de 9 países participam de conselho consultivo da Sputnik V

Segundo CEO de Fundo de Investimento russo, a pandemia 'estimulou a unificação de todo o potencial de pesquisa global'

Internacional|Do R7

Cientistas participam de Conselho Científico de Especialistas na Sputnik V
Cientistas participam de Conselho Científico de Especialistas na Sputnik V

Cientistas de nove países vão fazer parte do Conselho Científico Internacional de Especialistas na vacina russa Sputnik V, anunciou o Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF). Nele, trabalharão 16 líderes em virologia, microbiologia, genética e biotecnologia da Argentina, Reino Unido, Alemanha, Índia, Rússia, EUA, França, Suécia e Croácia.

“O RDIF e o Centro Gamaleya iniciaram a criação do Conselho Internacional de Especialistas Científicos sobre a vacina Sputnik V e a formação de uma plataforma internacional, em que cientistas de desenvolvimento de vacinas podem trocar informações, opiniões e experiências com colegas estrangeiros de destaque. Tal intercâmbio científico tornou-se especialmente requisitado em conexão com a pandemia da nova infecção por coronavírus, um problema global que estimulou a unificação de todo o potencial de pesquisa global”, disse o CEO do Fundo, Kirill Dmitriev.

A Sputnik V foi a primeira vacina a ser lançada no mundo. Mais de 1,5 milhão de pessoas já foram vacinadas com o imunizante, que tem mais de 90% de eficácia.

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Apesar da alta taxa de eficácia, poucos países a adotaram o imunizante russo. Até agora, a vacina foi aprovada na Rússia, Argentina, Bielorrússia, Sérvia, Bolívia, Argélia e Palestina. O processo de registro na União Europeia foi iniciado.


A Rússia também ofereceu 150 milhões de doses da vacina ao Brasil, que vai analisar nesta semana o pedido de uso emergencial do imunizante. Cada dose custa menos de 10 dólares. No domingo (17), o Brasil aprovou o uso das vacinas da AstraZeneca e CoronaVac.

É com a AstraZeneca, inclusive, que os desenvolvedores da Sputnik V fecharam um acordo de parceria para estudos clínicos, a fim de melhorar a eficácia da vacina britânica.

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