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Colômbia tem seu pior dia de pandemia da covid-19 

País registrou 8.037 infecções e 215 mortes nas últimas 24 horas. Prefeita da capital, Bogotá, declarou que avaliará se deve decretar 'lockdown'. 

Internacional|Da EFE

Presidente, Iván Duque, preparava país para processo de abertura
Presidente, Iván Duque, preparava país para processo de abertura

A pandemia da covid-19 atingiu níveis nunca antes vistos na Colômbia nesta quinta-feira (16), com um registro de 8.037 infecções e 215 mortes nas últimas 24 horas, o que elevou o total de casos desde o começo da crise sanitária para 173.206 infecções e o de óbitos a 6.029.

Segundo o relatório diário do Ministério da Saúde, o departamento do Atlántico e a cidade de Bogotá, os dois focos do vírus SARS-CoV-2 no país vizinho, acumularam metade das mortes confirmadas hoje, com 54 no primeiro e 53 no segundo

As outras vítimas viviam em Valle del Cauca (24 óbitos), Córdoba (21), Bolívar (16), Antioquia (14), La Guajira (8), Magdalena, Sucre e Nariño (6), Cundinamarca (2), Norte de Santander, Meta, Santander, Huila e Caquetá (1). Ainda existem 90.648 casos ativos em toda a Colômbia, representando 52,34% do contágio do país.

Nas últimas 24 horas, 4.428 pessoas foram recuperadas, fazendo com que o número de curados desde que o vírus chegou ao território colombiano a 76.164, enquanto 25.359 testes foram realizados de ontem para hoje. O total já é de 1.113.507.


Dada a alta ocupação de leitos de unidades de teria intensiva em Bogotá, com o uso de 1.164 dos 1.296 disponíveis, a prefeita da capital, Claudia López, declarou que na próxima semana avaliará se deve decretar 'lockdown'. Desde segunda-feira, a cidade está sob quarentena rigorosa, mas escalonada na maioria de seus bairros, em uma tentativa de conter a pandemia.

Volta de vôos domésticos

O presidente colombiano, Iván Duque, anunciou que o primeiro voo doméstico será disponibilizado na próxima terça-feira entre Cúcuta, o principal posto fronteiriço com a Venezuela, e Bucaramanga, a capital de Santander, a fim de retomar as operações aéreas, que estão suspensas desde meados de março.


"Estaremos avaliando todos os protocolos, o distanciamento, olhando as práticas, porque esta é também uma mensagem importante da qual o país se adapta e toma medidas para poder se proteger do contágio em um setor que é fundamental para nosso desenvolvimento", afirmou o chefe de governo.

Em 19 de março, o presidente anunciou a proibição dos voos internacionais, que entrou em vigor em quatro dias depois e, a princípio, valeria por um mês, mas está em vigor hoje. Em 25 desse mês, as frequências domésticas e o transporte rodoviário de passageiros também foram suspensos.

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