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Com 10 decretos, Biden dá início a plano contra pandemia

Presidente dos EUA dedicou seu primeiro dia inteiro de mandato a assinar medidas para combater a covid-19 no país

Internacional|Do R7

Biden assinou decretos para ampliar o combate à pandemia de covid-19
Biden assinou decretos para ampliar o combate à pandemia de covid-19

O presidente dos EUA, Joe Biden, assinou, nesta quinta-feira (22), diversos decretos para dar início ao seu plano nacional para enfrentar a pandemia do novo coronavírus. Durante uma conferência na Casa Branca, ele ressaltou que, ao assumir o governo na véspera, não encontrou nenhuma política nacional de vacinação montada e criticou seu antecessor, Donald Trump.

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"Ao longo do último ano, não pudemos contar que o governo federal agisse com a urgência, o foco e a coordenação que eram necessários. E agora estamos vendo o preço trágico dessa falha, de 3 a 4 mil mortes por dia", afirmou Biden. 

Entre os 10 decretos assinados pelo presidente nesta quinta estão ordens para diversas agências elaborarem estratégias para proteger as pessoas em seus ambientes de trabalho, planejar a reabertura de escolas e estabelecimentos, aumentar o atendimento de saúde a comunidades carentes e ampliar nacionalmente o uso de máscaras, além de exigir uma quarentena obrigatória a toda pessoa que desembarcar nos EUA.


"Essa situação não começou agora e vamos precisar de meses para virar todo o jogo", disse Biden. "Mesmo com as melhores intenções, vamos encarar alguns contratempos. Mas para o país que espera que nós façamos a nossa parte, quero ser bem claro: a ajuda está a caminho".

Máscaras são prioridade

Além da vacinação — na campanha, Biden prometeu imunizar até 100 milhões de norte-americanos em seus 100 primeiros dias de governo —, o uso de máscaras é uma das prioridades do novo presidente.


"Um dos nossos maiores desafios é pedir que o povo use mais máscaras. Isso infelizmente se tornou uma questão política, mas na realidade é um ato patriótico. Os cientistas dizem que se todos nós usarmos máscaras de agora até abril, vamos salvar mais de 50 mil vidas", ressaltou o democrata.

Em um dos decretos, Biden pediu à Agência de Saúde e Segurança do Trabalho (OSHA, na sigla em inglês), que elabore de maneira emergencial um protocolo para tornar os ambientes de trabalho mais seguros para os funcionários. "É essencial para o governo proteger a saúde e a segurança dos trabalhadores", diz o documento.


No esforço para popularizar o uso de máscaras, outro decreto vai exigir o uso da proteção em prédios e propriedades federais, aeroportos, aviões, navios, ônibus, trens e outros meios de transporte público. Passageiros com destino aos EUA precisarão apresentar um teste negativo para covid-19 e ficar em quarentena ao chegar.

Para ampliar os esforços de vacinação pelo país, o presidente ordenou que a Agência Federal de Gerenciamento de Emergências (FEMA, na sigla em inglês), comece a montar centros de vacinação. A meta é ter pelo menos 100 em funcionamento dentro de um mês. Há também uma orientação para os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) ampliem a distribuição de vacinas inclusive nas farmácias.

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Uma das medidas que o novo presidente pretende implementar para reaquecer a economia é a reabertura das escolas, mas para isso precisará ampliar a capacidade de testagem. Um dos decretos assinados orienta o governo a usar uma lei da época da Guerra Fria, que permite que a produção industrial seja canalizada para fins de interesse nacional, no caso, montar o maior número possível de kits de teste.

Para conseguir isso, será também necessário que o Congresso aprove o plano de recuperação econômica de US$ 1,9 trilhão (cerca de R$ 10 trilhões) anunciado por Biden na semana passada.

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