Com medo de Putin, Biden procura ajuda de Nicolás Maduro
EUA se aliam à Venezuela para promover boicote irresponsável ao petróleo russo, pondo em pânico o mercado financeiro
Internacional|Marco Antonio Araujo, do R7

O mundo está diante de uma real e assustadora possibilidade de conflito nuclear. A invasão da Ucrânia pela Rússia, ao contrário do que se esperaria de líderes mundiais, sofre uma escalada que beira a insanidade. Entre esses senhores que deveriam ser guardiões da paz, Joe Biden é o que mais tem se comportado como irresponsável, inábil e perigoso protagonista.
O boicote que o presidente americano anunciou à compra de petróleo russo é só mais uma das graves interferências equivocadas de um governo que parece ter esquecido que os EUA, desde a Guerra Fria, souberam usar a força e a diplomacia com contundência.
Biden age como um incendiário desastrado, acumulando declarações apressadas e decisões fora de hora. A destemperada sanção aos russos pôs em pânico o mercado financeiro e as economias de todos os países. Para quê? Ele não soube dizer.
Se a intenção era demonstrar liderança e alinhamento com os princípios democráticos, como explicar a constrangedora e patética aproximação de Washington com a Venezuela? Sim, o país tratado como o principal inimigo sul-americano, alvo de severas retaliações e bloqueios, de repente, se torna aliado comercial para "conter" as ambições russas. Não faz o menor sentido.
É aterrorizante perceber que não há estadistas agindo a favor da paz ou da solução final da guerra na Ucrânia. Mas Biden exagera. Faltam a ele vocação para o comando, coragem e, sobretudo, senso de ridículo. E isso é péssimo para todo o planeta.
Cidadãos ucranianos enchem sacos de areia para fazer barricada ao longo de praia no mar Negro, em Odessa
Cidadãos ucranianos enchem sacos de areia para fazer barricada ao longo de praia no mar Negro, em Odessa






