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Com menos internações, Áustria revoga lockdown dos não vacinados

Medida é adotada em meio a aumento no número de casos de Covid provocados pela variante Ômicron

Internacional|Da Ansa

Pedestres caminham em Viena em meio à pandemia de Covid-19
Pedestres caminham em Viena em meio à pandemia de Covid-19

O governo da Áustria anunciou o fim do lockdown para os não vacinados contra a Covid-19 a partir da próxima segunda-feira (31). A medida foi relaxada porque, apesar de o número de casos continuar a subir, houve uma queda no número de hospitalizações.

"A nossa prioridade absoluta é limitar o máximo possível as restrições, e entre as medidas mais restritivas está o lockdown para os não vacinados. A situação nos hospitais nos permite acabar com isso", informou o chanceler Karl Nehammer em uma curta nota.

Segundo Viena, a medida pode ser restabelecida em caso de "uma ameaça iminente de sobrecarga na capacidade de leitos de terapia intensiva".

O isolamento obrigatório para os não imunizados estava em vigor desde novembro e permitia apenas que essas pessoas saíssem de casa por motivos essenciais: trabalho, compra de alimentos e remédios e problemas de saúde.


No entanto, quem não se vacinou ou não completou a vacinação não poderá participar de uma série de eventos sociais, como comer em restaurantes ou ir a bares e participar de eventos esportivos ou culturais. As regras se mantêm para fazer com que mais cidadãos se vacinem.

O anúncio ocorreu nesta quarta-feira (26), dia em que a Áustria ultrapassou pela primeira vez a marca dos 30 mil casos diários.


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Nehammer ainda reconheceu que, em até 14 dias, será atingido o pico da onda de contágios provocados pela variante Ômicron do coronavírus, com o país registrando entre 35 mil e 40 mil infecções diárias.

A decisão da Áustria, que vem sendo um dos países mais duros na exigência de vacinação – a partir de fevereiro, todos os adultos serão obrigados a se imunizar, sob pena de multas altíssimas –, está em linha com medidas tomadas por diversas nações europeias, de começar a conviver com o coronavírus de maneira "menos restritiva". 

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