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Combates no Sudão deixam mais de 180 mortos e 1.800 feridos

Os confrontos entre as Forças Armadas do país e o grupo militar FAR, que disputam o poder, tiveram início há três dias

Internacional|

Homem caminha pelas ruas de Cartum, capital do Sudão, nesta segunda-feira (17)
Homem caminha pelas ruas de Cartum, capital do Sudão, nesta segunda-feira (17) Homem caminha pelas ruas de Cartum, capital do Sudão, nesta segunda-feira (17)

Mais de 180 pessoas morreram e 1.800 ficaram feridas nos últimos três dias em combates entre as Forças Armadas do Sudão e o grupo paramilitar FAR (Forças de Apoio Rápido, RSF em inglês), que disputam o poder no Sudão, informou o chefe da missão da ONU no país, Volker Perthes, nesta segunda-feira (17).

"A situação é muito instável. É difícil afirmar para onde pende o equilíbrio", afirmou Perthes à imprensa em Cartum, após uma intervenção a portas fechadas no Conselho de Segurança da ONU.

Os confrontos começaram dois dias depois que o Exército emitiu um alerta de que o país atravessava uma "conjuntura perigosa", que poderia levar a um conflito armado. Naquele momento, unidades das FAR já estavam mobilizadas em Cartum e em outras cidades.

Essa mobilização ocorre em meio às tentativas de negociação de um acordo político definitivo que ponha fim ao golpe de 2021 e inicie uma transição democrática no Sudão. A assinatura desse pacto já foi adiada duas vezes neste mês, justamente por conta das tensões entre o Exército e as FAR.

O general Mohamed Hamdan Dagal, também conhecido como "Hemedti", vice-presidente do Conselho Soberano do Sudão, é quem comanda o grupo paramilitar FAR. No sábado (15), ele anunciou a tomada do aeroporto e do palácio presidencial. A informação foi desmentida depois pelo presidente interino do Sudão e líder das Forças Armadas, Abdel Fattah al Burhan. A ação teria sido considerada um golpe de Estado.

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