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Comboio humanitário entra na Faixa de Gaza por passagem israelense de Kerem Shalom

Veículos passam por inspeção do Exército de Israel e levam medicamentos, alimentos e gêneros de primeira necessidade

Internacional|Do R7


Ajuda humanitária tem entrado em Gaza com a permissão de Israel
Ajuda humanitária tem entrado em Gaza com a permissão de Israel

Um comboio de ajuda humanitária seguiu, neste domingo (17), para a Faixa de Gaza através da passagem israelense Kerem Shalom pela primeira vez desde que Israel aprovou a entrada por esse ponto, informou um agente do Crescente Vermelho egípcio. 

Ao todo, "79 caminhões começaram a entrar hoje", disse o agente, sob condição de anonimato, por não estar autorizado a falar com a imprensa. 

Israel aprovou na sexta-feira (15) a entrada "temporária" de ajuda ao estreito território palestino por Kerem Shalom. A sitiada Faixa de Gaza, devastada após dois meses de guerra entre Israel e o movimento terrorista Hamas, enfrenta condições humanitárias críticas. 

A escassa ajuda que entrou no território se deu pela passagem de Rafah, na fronteira com o Egito, mas a ONU repete que a doação é "insuficiente". 

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Os agentes da passagem de Kerem Shalom, na fronteira de Gaza com Israel, no sul, já começaram a inspecionar os carregamentos de ajuda, mas os caminhões ainda precisam passar por Rafah para entrar no território palestino, governado pelo Hamas desde 2007. 

O Cogat, órgão do Ministério israelense da Defesa responsável pelos assuntos civis palestinos, declarou neste domingo que, "a partir de hoje [17 de dezembro], os caminhões de ajuda da ONU passarão por controles de segurança e serão transferidos diretamente para Gaza, através de Kerem Shalom". 

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Em torno de 60% da ajuda a Gaza chegava por essa passagem israelense antes do início da guerra, deflagrada em 7 de outubro pelo ataque do Hamas a Israel. Nele, morreram 1.140 pessoas, segundo os últimos números das autoridades. Pelo menos 129 permanecem em cativeiro na Faixa de Gaza. 

Israel prometeu "aniquilar" o Hamas e bombardeia, sem cessar, o território palestino, onde morreram cerca de 18.800 pessoas. Desse total, em torno de 70% são mulheres e menores, conforme o Ministério da Saúde do Hamas.

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