Teve início nesta sexta-feira (6), às 6h, no horário de Brasília, o cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia. A decisão é temporária e foi decretada unilateralmente pelo presidente russo, Vladimir Putin. Nos termos da trégua, as tropas russas baixam as armas até as 18h, no horário de Brasília, do sábado (7).
Essa é a primeira vez desde o início da guerra, em 24 de fevereiro, que há uma pausa no confronto em território ucraniano.
O líder russo anunciou um cessar-fogo depois que o patriarca da Igreja ortodoxa russa, Cirilo, pediu a suspensão dos combates pelo Natal ortodoxo, que é celebrado amanhã.
O presidente turco, Recep Erdogan, também conversou com Putin para que fosse respeitado o feriado religioso.
"Levando-se em consideração o chamado de Sua Santidade o patriarca Cirilo, instruí o ministro da Defesa a ordenar um regime de cessar-fogo ao longo de toda linha de contato entre os lados na Ucrânia", afirmou Putin, conforme comunicado divulgado pelo Kremlin.
O anúncio de Putin foi recebido com ceticismo pelas autoridades ucranianas.
O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, considerou que é uma "desculpa para conter o avanço" das tropas de Kiev na região do Donbass e levar "equipamentos, munições e aproximar os homens das nossas posições".
Evento que pôs à prova a democracia dos Estados Unidos, a invasão do Capitólio completa dois anos nesta sexta-feira (6), com o pedido de indiciamento do então presidente Donald Trump, que pode perder seus direitos políticos. O incidente histórico ocorreu quando apoiadores de Trump se recusaram a aceitar o resultado da eleição presidencial vencida pelo democrata Joe Biden