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Como a China está expandindo drasticamente a produção de mísseis

Em meio à corrida armamentista, áreas agrícolas e vilarejos foram substituídos por complexos militares no país

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A China está expandindo rapidamente sua produção de mísseis, substituindo áreas agrícolas e vilarejos por complexos militares modernos.
  • Desde 2020, mais da metade das fábricas de mísseis na China demonstrou crescimento significativo.
  • O presidente Xi Jinping investe bilhões na modernização das Forças Armadas, com o objetivo de tornar o país uma superpotência até 2035.
  • Aumentos no arsenal nuclear da China superam qualquer outra nação, com cerca de 100 novas ogivas adicionadas anualmente desde 2023.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Governo chinês mantém sigilo sobre a dimensão dos investimentos militares Reprodução/RECORD NEWS

A China vem aumentando drasticamente o ritmo de sua produção militar. Imagens de satélites, analisadas e divulgadas pela CNN, mostram um crescimento expressivo de fábricas de mísseis e bases de lançamento. Desde 2020, o país amplia suas instalações estratégicas para reforçar a capacidade bélica ao restante do mundo.

Mais da metade das unidades industriais, voltadas à produção de mísseis, apresentou sinais de expansão nos últimos cinco anos. Em várias regiões, áreas agrícolas e vilarejos foram substituídos por complexos militares modernos, com novas torres, bunkers e pistas de testes.


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A estratégia faz parte do plano do presidente Xi Jinping, que investiu bilhões na modernização das Forças Armadas desde que assumiu o poder. O líder chinês pretende transformar o país em uma força de classe mundial até 2035, equipando-o com tecnologia de ponta, sistemas autônomos e um arsenal de mísseis capaz de rivalizar com as maiores potências do planeta.

“A China está se posicionando como uma superpotência global. Estamos nas fases iniciais de uma nova corrida armamentista”, disse William Alberque, ex-diretor de controle de armas da OTAN, em entrevista à CNN.


A expansão das fábricas de mísseis também reforça o papel da China como potência estratégica em um cenário de crescente tensão com os Estados Unidos. Enquanto Washington enfrenta dificuldades para manter o ritmo de produção militar, Pequim amplia seu estoque. “A China já está correndo a toda velocidade e se preparando para uma maratona”, concluiu Alberque.

Dados de organizações internacionais indicam que a China está aumentando seu arsenal nuclear mais rapidamente do que qualquer outra nação. Estima-se que o país tenha adicionado cerca de 100 novas ogivas por ano desde 2023, embora seu total ainda seja inferior ao dos Estados Unidos e da Rússia. Apesar do aumento da vigilância internacional, o governo chinês mantém sigilo sobre a real dimensão de seus investimentos militares.

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