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Como os cidadãos de países africanos lidam com a corrupção

O relatório foi feito a partir de 47 mil entrevistas em 35 países e estima que cerca de 130 milhões de pessoas tiveram que pagar propina

Internacional|Beatriz Sanz, do R7

As pessoas pagam propinas por educação e saúde
As pessoas pagam propinas por educação e saúde As pessoas pagam propinas por educação e saúde

A corrupção é uma das práticas mais condenadas em quase todo o planeta. No entanto, em países destruídos por longos conflitos e com instituições fracas, ela se torna quase necessária para a sobrevivência.

Foi o que constatou o Barômetro Global de Corrupção para a África, uma pesquisa feita pela Transparência Internacional que busca medir os índices de corrupção no continente africano.

O relatório foi feito a partir de 47 mil entrevistas em 35 países e estima que cerca de 130 milhões de pessoas tenham sido obrigadas a pagar propina para terem acesso a serviços básicos.

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No geral, os pagamentos eram feitos para que os cidadãos tivessem chance de se defender na justiça, matricular seus filhos na escola, ter um atendimento digno de saúde ou conseguir alguma documentação obrigatória.

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Os dados mostram ainda que a a polícia é o órgão que mais exige pagamento por serviços que deveriam ser gratuitos. Contudo, em alguns países como Serra Leoa ou Gabão é mais provável que um cidadão tenha que desembolsar algum dinheiro para uma matrícula escolar ou ir ao médico.

Uma das principais diferenças entre como a corrupção acontece na África para o resto do mundo é que, em geral, são as pessoas mais pobres e que precisam desses serviços públicos que precisam pagar subornos.

Veja também: Entre ditadores e políticos africanos, ser milionário é coisa comum

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