'Como pisar em gelatina', diz cônsul sobre terremoto no México
Diplomata brasileira Wanja Campos da Nóbrega, que estava na Cidade do México, contou como foi o momento em que a sirene tocou nesta 3ª
Internacional|Do R7, com Record News
A cônsul-geral do Brasil no México, Wanja Campos da Nóbrega, em entrevista ao Record News, afirmou que estava na Cidade do México, capital do país, no momento do terremoto desta terça-feira (23). Segundo Wanja, o tremor foi sentido por lá também e que o momento pede "manter a calma".
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"Começou a tocar a sirene especial que alerta que vai ocorrer um terremoto. É um sistema bastante interessante que nos dá, com sorte, um minuto para sair de onde estivermos e nos dirigirmos para os pontos de segurança", disse a cônsul-geral.
Para manter o distanciamento social, o escritório está com o atendimento ao público reduzido. Ela conta que todos os funcionários e o público saíram rapidamente, e desceram do 9º do edifício da sede. No caminho, ela viu parte do reboco cair da parede e algumas rachaduras aparecerem.
"É como se estivéssemos pisando em uma gelatina, fica tudo rodando e em algumas pessoas pode dar até tontura", explica Wanja sobre a sensação percebida durante um terremoto. Ela já trabalha no país há três anos e já presenciou alguns tremores, mas destaca que o de 2017 foi o pior.
Wanja destaca que a instensidade do terremoto desta terça é "muito forte", mas até agora se reportam apenas danos estruturais.
Presidência
O presidente do México, Manuel Lopez Obrador postou em sua conta oficial do twitter que está em contato com as autoridades da Defesa Civil e de outros estados para monitorar os danos causados pelo terremoto.
Não foram confirmadas réplicas do terremoto até o momento. Mas uma mulher morreu na cidade de de Huatulco, no estado de Oaxaca.