Internacional Como provocação, Rússia pode julgar soldados ucranianos no dia da independência, diz Zelenski

Como provocação, Rússia pode julgar soldados ucranianos no dia da independência, diz Zelenski

Aniversário do país ocorre em 24 de agosto, data que coincide com os seis meses da invasão russa 

AFP

Resumindo a Notícia

  • Zelenski apontou que se os julgamentos ocorrerem, as negociações serão impossíveis
  • Segundo ele, um dos ‘objetivos-chave do inimigo’ é humilhar o povo ucraniano
  • Rússia pode intensificar os bombardeios na Ucrânia nos dias 23 e 24 de agosto
  • Manifestações estão proibidas em Kiev a partir de hoje ao dia 25 de agosto
Zelenski alerta para o julgamento de soldados ucranianos no dia da independência do país

Zelenski alerta para o julgamento de soldados ucranianos no dia da independência do país

Reuters - 18.08.2022

A Rússia pode adotar a medida provocadora de iniciar os julgamentos de soldados ucranianos, no momento em que a Ucrânia se prepara para celebrar o 31º aniversário de sua independência, advertiu o presidente Volodmir Zelenski.

O chefe de Estado citou informações da imprensa de que a Rússia se prepara para julgar os combatentes ucranianos capturados durante a tomada do porto de Mariupol, no sul do país, na próxima quarta-feira (24), aniversário da independência.

O dia 24 de agosto também marcará os seis meses da invasão da Rússia ao país, uma guerra devastadora que já provocou milhares de mortes.

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"Se este julgamento desprezível acontecer, se nosso povo for levado a esses cenários de violação a todos os acordos, todas as regras internacionais, haverá abusos", afirmou Zelenski.

"Esta será a linha a partir da qual não haverá negociação possível", acrescentou.

Zelenski já havia alertado no sábado que a "Rússia poderia se esforçar para fazer algo particularmente repugnante e cruel".

O presidente destacou que um dos "objetivos-chave do inimigo" é humilhar o povo ucraniano e "gerar depressão, medo e conflito".

"Devemos ser fortes o suficiente para resistir a qualquer provocação" e "fazer os ocupantes pagarem por seu terror", acrescentou.

Um assessor da presidência, Mikhaylo Podoliak, alertou, por sua vez, que a Rússia pode intensificar os bombardeios nos dias 23 e 24 de agosto.

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"A Rússia é um Estado arcaico que vincula suas ações a certas datas, é uma espécie de obsessão. Eles nos odeiam e vão tentar aumentar o número de bombardeios de nossas cidades, incluindo Kiev, com mísseis de cruzeiro", disse ele, citado pela agência Interfax-Ucrânia.

Diante dos temores, as autoridades de Kiev anunciaram a proibição de qualquer manifestação pública de 22 a 25 de agosto na capital.

No sábado, o governador da região de Kharkiv (centro-leste) anunciou um longo toque de recolher de 23 a 25 de agosto.

"Vamos ser o mais vigilante possível durante o feriado de nossa independência", argumentou o governador Oleg Synegubov no Telegram.

Saiba quais são os sete países que enviaram mais ajuda humanitária para a Ucrânia

  • A guerra na Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro com a invasão russa, levou a milhares de mortos e feridos, além de milhões de refugiados. O caos do conflito fez com que problemas sociais ucranianos fossem potencializados, causando à sociedade civil do país sofrimento com a falta de itens básicos. O Ocidente, por sua vez, enviou bilhões de reais em ajuda humanitária para o povo do Leste Europeu como prova de suporte a Kiev durante o confronto. Nesta galeria, o R7 mostra os sete países que enviaram as maiores quantias em ajuda humanitária à Ucrânia
  • Segundo o Poder Legislativo da Ucrânia, a França enviou mais de R$ 517 milhões de reais em ajuda humanitária ao país. Entre os itens despachados por Paris estão toneladas de alimentos, equipamentos médicos, ambulâncias e veículos para combater incêndio, além de tendas. Os recursos foram enviados tanto para o território ucraniano quanto para os países no entorno que acolhem refugiados
  • A Suíça, conhecida pela política de neutralidade, também participa dos enormes esforços para ajudar a sociedade ucraniana. Assim com a França, suíços optaram por enviar equipamentos médicos para a Ucrânia e para os países da região que abrigam refugiados, como Polônia, Moldávia e Romênia. Mais de R$ 548 milhões em ajuda humanitária foram aprovados por parlamentares da Suíça
  • Um dos países mais influentes das Américas, o Canadá destinou R$ 604 milhões à sociedade civil ucraniana. Por meio da Cruz Vermelha Canadense e de agências da ONU, os políticos do país viabilizaram a distribuição de alimentos e outros recursos de apoio aos moradores da Ucrânia
  • Menos relevante no cenário político internacional, a Dinamarca foi uma das nações que mais ajudaram a Ucrânia. O país enviou cerca de R$ 948 milhões em recursos, como equipamentos médicos, abrigos provisórios e para cobrir os salários de profissionais da área da educação e saúde
  • Boris Johnson e Volodmir Zelenski
  • Outro grande personagem da guerra é a Alemanha, que, além de ter relação comercial energética estreita com a Rússia, tenta mediar o conflito. Os alemães enviaram mais de R$ 2,2 bilhões em recursos para a Ucrânia, incluindo um hospital móvel e treinamento aos médicos ucranianos
  • O grande provedor da Ucrânia durante a guerra, tanto em ajuda humanitária quanto militar, tem sido os Estados Unidos. O governo de Joe Biden enviou mais de R$ 7,1 bilhões destinados a equipamentos para a sociedade civil ucraniana, incluindo suporte médico e alimentar
  • Fora da lista dos sete países que mais ajudaram a Ucrânia, o Brasil enviou cerca de 12 toneladas em alimentos e purificadores de água. As doações foram transportadas até Varsóvia, Polônia, onde ajudaram os refugiados ucranianos que chegavam ao país vizinho
  • A guerra na Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro com a invasão russa, levou a milhares de mortos e feridos, além de milhões de refugiados. O caos do conflito fez com que problemas sociais ucranianos fossem potencializados, causando à sociedade civil do país sofrimento com a falta de itens básicos. O Ocidente, por sua vez, enviou bilhões de reais em ajuda humanitária para o povo do Leste Europeu como prova de suporte a Kiev durante o confronto. Nesta galeria, o R7 mostra os sete países que enviaram as maiores quantias em ajuda humanitária à Ucrânia
  • Segundo o Poder Legislativo da Ucrânia, a França enviou mais de R$ 517 milhões de reais em ajuda humanitária ao país. Entre os itens despachados por Paris estão toneladas de alimentos, equipamentos médicos, ambulâncias e veículos para combater incêndio, além de tendas. Os recursos foram enviados tanto para o território ucraniano quanto para os países no entorno que acolhem refugiados
  • A Suíça, conhecida pela política de neutralidade, também participa dos enormes esforços para ajudar a sociedade ucraniana. Assim com a França, suíços optaram por enviar equipamentos médicos para a Ucrânia e para os países da região que abrigam refugiados, como Polônia, Moldávia e Romênia. Mais de R$ 548 milhões em ajuda humanitária foram aprovados por parlamentares da Suíça
  • Um dos países mais influentes das Américas, o Canadá destinou R$ 604 milhões à sociedade civil ucraniana. Por meio da Cruz Vermelha Canadense e de agências da ONU, os políticos do país viabilizaram a distribuição de alimentos e outros recursos de apoio aos moradores da Ucrânia
  • Menos relevante no cenário político internacional, a Dinamarca foi uma das nações que mais ajudaram a Ucrânia. O país enviou cerca de R$ 948 milhões em recursos, como equipamentos médicos, abrigos provisórios e para cobrir os salários de profissionais da área da educação e saúde
  • Boris Johnson e Volodmir Zelenski
  • Outro grande personagem da guerra é a Alemanha, que, além de ter relação comercial energética estreita com a Rússia, tenta mediar o conflito. Os alemães enviaram mais de R$ 2,2 bilhões em recursos para a Ucrânia, incluindo um hospital móvel e treinamento aos médicos ucranianos
  • O grande provedor da Ucrânia durante a guerra, tanto em ajuda humanitária quanto militar, tem sido os Estados Unidos. O governo de Joe Biden enviou mais de R$ 7,1 bilhões destinados a equipamentos para a sociedade civil ucraniana, incluindo suporte médico e alimentar
  • Fora da lista dos sete países que mais ajudaram a Ucrânia, o Brasil enviou cerca de 12 toneladas em alimentos e purificadores de água. As doações foram transportadas até Varsóvia, Polônia, onde ajudaram os refugiados ucranianos que chegavam ao país vizinho

  • A guerra na Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro com a invasão russa, levou a milhares de mortos e feridos, além de milhões de refugiados. O caos do conflito fez com que problemas sociais ucranianos fossem potencializados, causando à sociedade civil do país sofrimento com a falta de itens básicos. O Ocidente, por sua vez, enviou bilhões de reais em ajuda humanitária para o povo do Leste Europeu como prova de suporte a Kiev durante o confronto. Nesta galeria, o R7 mostra os sete países que enviaram as maiores quantias em ajuda humanitária à Ucrânia

    Spencer Platt/Getty Images North America/Getty Images via AFP - 7.3.2022

  • Segundo o Poder Legislativo da Ucrânia, a França enviou mais de R$ 517 milhões de reais em ajuda humanitária ao país. Entre os itens despachados por Paris estão toneladas de alimentos, equipamentos médicos, ambulâncias e veículos para combater incêndio, além de tendas. Os recursos foram enviados tanto para o território ucraniano quanto para os países no entorno que acolhem refugiados

    Gonzalo Fuentes/Pool/AFP

  • A Suíça, conhecida pela política de neutralidade, também participa dos enormes esforços para ajudar a sociedade ucraniana. Assim com a França, suíços optaram por enviar equipamentos médicos para a Ucrânia e para os países da região que abrigam refugiados, como Polônia, Moldávia e Romênia. Mais de R$ 548 milhões em ajuda humanitária foram aprovados por parlamentares da Suíça

    Michael Buholzer/Pool via Reuters - 5.7.2022

  • Um dos países mais influentes das Américas, o Canadá destinou R$ 604 milhões à sociedade civil ucraniana. Por meio da Cruz Vermelha Canadense e de agências da ONU, os políticos do país viabilizaram a distribuição de alimentos e outros recursos de apoio aos moradores da Ucrânia

    Sergei Supinsky/AFP - 8.5.2022

  • Menos relevante no cenário político internacional, a Dinamarca foi uma das nações que mais ajudaram a Ucrânia. O país enviou cerca de R$ 948 milhões em recursos, como equipamentos médicos, abrigos provisórios e para cobrir os salários de profissionais da área da educação e saúde

    Martin Sylvest/Ritzau Scanpix/AFP - 10.8.2022

  • Mediador do conflito até mesmo durante a escalada das tensões entre russos e ucranianos, o Reino Unido forneceu mais de R$ 1,1 bilhão em ajuda humanitária à Ucrânia. Além de equipamentos médicos e alimentos, os britânicos disponibilizaram equipamentos para a produção de energia elétrica e financiaram reparos das estradas férreas do país

    Serviço de Imprensa da Presidência da Ucrânia/Divulgação via Reuters

  • Outro grande personagem da guerra é a Alemanha, que, além de ter relação comercial energética estreita com a Rússia, tenta mediar o conflito. Os alemães enviaram mais de R$ 2,2 bilhões em recursos para a Ucrânia, incluindo um hospital móvel e treinamento aos médicos ucranianos

    Tobias SCHWARZ / AFP - 01.03.22

  • O grande provedor da Ucrânia durante a guerra, tanto em ajuda humanitária quanto militar, tem sido os Estados Unidos. O governo de Joe Biden enviou mais de R$ 7,1 bilhões destinados a equipamentos para a sociedade civil ucraniana, incluindo suporte médico e alimentar

    Drew Angerer/Getty Images North America/Getty Images via AFP - 19.7.2022

  • Fora da lista dos sete países que mais ajudaram a Ucrânia, o Brasil enviou cerca de 12 toneladas em alimentos e purificadores de água. As doações foram transportadas até Varsóvia, Polônia, onde ajudaram os refugiados ucranianos que chegavam ao país vizinho

    Sarah Teófilo/R7

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