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Como uma ordem de emergência salvou pacientes de um hospital em Israel sob ataque de mísseis iranianos

De acordo com a direção do hospital, apenas um paciente sofreu ferimentos leves

Internacional|Do R7

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Centro Médico Soroka é o maior hospital do sul de Israel
Centro Médico Soroka é o maior hospital do sul de Israel Reprodução/X

Cerca de 24 horas antes de um míssil iraniano atingir o Centro Médico Soroka, no sul de Israel, na manhã desta quinta-feira (19), uma decisão de emergência evitou que o ataque causasse dezenas de mortes. Na quarta (18), o diretor-geral do Ministério da Saúde, Moshe Bar Siman-Tov, ordenou a evacuação da ala cirúrgica do hospital, após alertas de inteligência indicarem risco de bombardeio. As informações são do jornal Jerusalém Post.

Quando as sirenes soaram no sul de Israel nesta manhã, um míssil disparado pelo Irã atingiu diretamente o terceiro andar do hospital, onde funcionava o centro cirúrgico. O setor estava vazio no momento do impacto. De acordo com a direção do hospital, apenas um paciente sofreu ferimentos leves. Sem a evacuação, dezenas de pacientes e profissionais estariam no local.


O ataque faz parte de uma ofensiva iraniana contra Israel, que incluiu o lançamento de centenas de mísseis e drones em uma tentativa de sobrecarregar os sistemas de defesa aérea. Embora a maioria dos projéteis tenha sido interceptada pelo Domo de Ferro, alguns conseguiram atingir alvos civis e prédios públicos.

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Ainda nesta manhã, dois mísseis atingiram edifícios residenciais na região de Tel Aviv, deixando pelo menos 40 pessoas feridas. Imagens divulgadas mostram janelas destruídas, incêndios e colunas de fumaça. Autoridades israelenses classificaram o ataque como um dos maiores já realizados contra o país.


Após os ataques, o ministro da Defesa, Israel Katz, responsabilizou o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, e declarou que ele “não deve continuar a existir”. O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu também prometeu uma resposta. “Exigiremos o preço total dos tiranos em Teerã”, afirmou.

O Centro Médico Soroka é o maior hospital do sul de Israel, com mais de mil leitos e atendimento para cerca de 1 milhão de pessoas. O impacto causou danos estruturais em diversos setores. O hospital suspendeu temporariamente a entrada de novos pacientes, atendendo apenas casos de risco de vida.


A decisão de evacuação foi tomada por Moshe Bar Siman-Tov, que também liderou a gestão da pandemia de Covid-19 e conduziu outras operações de emergência no país. “Sua ação antecipatória transformou o que poderia ter sido um massacre em uma história da qual mal nos lembramos”, declarou um funcionário do hospital ao jornal israelense.

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