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Condenado por matar George Floyd se diz inocente em julgamento

Durante a nova audiência, os outros três policiais envolvidos na abordagem em Minnesota também não se declararam culpados

Internacional|Do R7

George Floyd foi asfixiado em 25 de maio de 2020 pelo então policial Derek Chauvin
George Floyd foi asfixiado em 25 de maio de 2020 pelo então policial Derek Chauvin

O ex-policial condenado pelo assassinato de George Floyd e os outros três policiais envolvidos na tragédia se declararam inocentes nesta terça-feira (14), no início de um novo julgamento, desta vez perante a justiça federal.

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Derek Chauvin, de 45 anos, nunca reconheceu qualquer irregularidade na morte de Floyd, um homem negro em cujo pescoço ele se ajoelhou por quase 10 minutos em maio de 2020.

Chauvin foi condenado em junho a 22 anos e meio de prisão, pena que ele cumpre atualmente, no final de um julgamento extraordinário em um tribunal estadual de Minnesota.


Durante seu primeiro julgamento, seu advogado disse que Chauvin seguiu os procedimentos policiais e que a morte de Floyd foi devido a problemas de saúde agravados pelo uso de drogas.

Os três ex-colegas de Chauvin, Tou Thao, Alexander Kueng e Thomas Lane, serão julgados em março de 2022 sob a acusação de "cumplicidade em homicídio", também nos tribunais de Minnesota.


Paralelamente, todos os quatro enfrentam acusações federais de "violação dos direitos constitucionais" de Floyd.

Sob essas acusações é que apareceram nesta terça-feira, por vídeo, perante um juiz federal. No início da audiência, todos se declararam "inocentes".


A imprensa local, entretanto, havia noticiado que Chauvin vinha negociando um acordo judicial há várias semanas que o pouparia de outro julgamento.

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No final do primeiro processo, Chauvin ofereceu suas condolências à família Floyd e disse: "Haverá outras informações no futuro que seriam de interesse e espero que as coisas lhe deem um pouco de paz de espírito".

As duplas acusações são permitidas nos Estados Unidos, mas são relativamente raras. Os procedimentos refletem a importância do caso, centro de uma onda de protestos em todo o país contra a brutalidade policial e o racismo sistêmico.

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