Crise no Peru

Internacional Congresso do Peru rejeita antecipação de eleições para dezembro de 2023

Congresso do Peru rejeita antecipação de eleições para dezembro de 2023

Projeto teve 49 votos a favor, 33 contra e 25 abstenções; a pauta precisava do apoio de 87 congressistas para ser aprovada

  • Internacional | Do R7, com informações da AFP e da EFE

Resumindo a Notícia

  • O projeto de lei peruano para a antecipação das eleições no país foi rejeitado no Congresso
  • Foram 49 votos a favor, 33 contra e 25 abstenções, faltando 28 apoiadores para a aprovação
  • A presidente do Peru, Dina Boluarte, havia sugerido eleições antecipadas
  • A população permanece nas ruas, protestando contra caos político do país
Peruanos protestam contra caos político no país

Peruanos protestam contra caos político no país

Ernesto Benavides/AFP - 10.11.2022

O Congresso do Peru rejeitou nesta sexta-feira (16) um projeto de lei para antecipar as eleições gerais no país para dezembro de 2023. A decisão acontece em meio à grave crise política e social marcada por protestos que pedem a renúncia da presidente Dina Boluarte, o fechamento do próprio Parlamento e uma eleição antecipada.

O projeto de lei, apresentado pelo presidente da Comissão de Constituição da casa, o fujimorista Hernando Guerra, obteve 49 votos a favor, 33 contra e 25 abstenções. Para ser aprovado, tinha que ter recebido o apoio de 87 congressistas.

A própria presidente havia sugerido a antecipação, na tentativa de alcamar os ânimos da população que ocupa as ruas do país em protesto contra o caos político que o Peru vive desde a tentativa de autogolpe de Pedro Castillo.

Boluarte acrescentou que, "apesar dos últimos acontecimentos [...], violentos disfarçados de manifestantes tentaram colocar [o Peru] em perigo". Ela reafirmou seu "compromisso de trabalhar pela segurança de todo o país".

"Nem a violência nem o radicalismo vão acabar com um governo legal e legítimo. Não há espaço para medo, mas para coragem, união e esperança de um país que merece mais de seus políticos", acrescentou a presidente.

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