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Conselho de Segurança da ONU discute situação entre Venezuela e Guiana nesta sexta-feira (8)

Reunião foi convocada após Nicolás Maduro realizar um referendo sobre a anexação de parte do território vizinho 

Internacional|Do R7, com EFE

Nicolás Maduro chegou a divulgar um mapa da Venezuela com parte do território da Guiana anexada
Nicolás Maduro chegou a divulgar um mapa da Venezuela com parte do território da Guiana anexada

O Conselho de Segurança da ONU discute nesta sexta-feira (8) a portas fechadas a situação entre Venezuela e Guiana, informou o presidente do Equador, Daniel Noboa, cujo país preside o órgão neste mês. 

A reunião foi solicitada pelo presidente da Guiana, Irfaan Ali, na quarta-feira (6), quando descreveu o plano de anexação da região de Essequibo pela Venezuela como "uma ameaça iminente" à sua integridade territorial e à paz mundial, razão pela qual anunciou "medidas cautelares" para proteger o país.

O primeiro passo da Guiana — antecipou Ali — será levar o assunto ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para que esse órgão possa adotar "medidas apropriadas", ao mesmo tempo em que colocou as Forças de Defesa da Guiana "em alerta máximo".

Após o referendo sobre a anexação de parte do território vizinho, o presidente Nicolás Maduro chegou a exibir um mapa no qual a região de Essequibo aparece incorporada ao território venezuelano, que agora se chamaria Guiana Essequiba.


Caracas também estimulou a companhia petrolífera estatal PDVSA a conceder licenças de exploração de petróleo e gás no território do país vizinho.

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Noboa presidiu nesta quinta-feira (7) uma sessão do Conselho de Segurança sobre o crime transfronteiriço e realizou uma coletiva de imprensa em seguida, na qual deu a entender que o Equador se opõe aos planos da Venezuela de anexar Essequibo.

“Vamos respeitar a soberania de cada um dos países e nos comunicar com os países sul-americanos para estabelecer uma proteção real às nossas fronteiras, para que não haja nenhum tipo de invasão nem apropriação de algo que não seja de outra nação", completou o presidente do Equador.

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