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Contrariando Putin, Rússia admite que recrutas estão na Ucrânia

Presidente russo ordenou punição a oficiais que desobedeceram a instruções de excluir soldados novatos da invasão

Internacional|Do R7


Vladimir Putin afirmou que não havia recrutas russos em solo ucraniano
Vladimir Putin afirmou que não havia recrutas russos em solo ucraniano

O Ministério da Defesa da Rússia reconheceu, nesta quarta-feira (9), que alguns recrutas estão participando do conflito com a Ucrânia, após o presidente Vladimir Putin negar esse fato em vários momentos, dizendo que apenas soldados profissionais e oficiais haviam sido mobilizados.

O ministério disse que alguns recrutas, trabalhando em unidades de fornecimento, haviam sido tomados como prisioneiros pelo Exército ucraniano durante o conflito iniciado pela Rússia em 24 de fevereiro.

Citando o porta-voz de Putin, Dmitry Peskov, a agência de notícias RIA afirmou que Putin ordenou aos promotores militares que investigassem e punissem oficiais que desobedeceram a suas instruções de excluir os recrutas da operação.

Algumas associações de mães de soldados na Rússia haviam expressado preocupação com a quantidade de recrutas incomunicáveis após o início do que o Kremlin chama de “operação militar especial” na Ucrânia, sugerindo que eles teriam sido enviados ao combate apesar da falta de treinamento adequado.

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O Kremlin e autoridades militares haviam negado esse fato até agora. Na semana passada, o Parlamento russo passou uma lei que impõe prisão de até 15 anos a quem disseminar notícias “falsas” de maneira intencional sobre o Exército.

“Infelizmente, descobrimos vários fatos sobre a presença de recrutas em unidades participando da operação militar especial na Ucrânia. Praticamente todos esses soldados foram trazidos de volta para a Rússia”, disse o Ministério da Defesa, prometendo evitar essa situação no futuro.

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