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Coreia do Norte faz novo teste de armamentos e lança 2 mísseis

Forças armadas da Coreia do Sul detectam novo teste realizado pelos norte-coreanos, o sexto do tipo desde o último dia 25 de julho

Internacional|Do R7

Coreia do Norte volta a fazer testes com armamentos
Coreia do Norte volta a fazer testes com armamentos

A Coreia do Norte lançou nesta sexta-feira (16, data local) dois mísseis a partir de sua costa oriental, de acordo com as Forças Armadas da Coreia do Sul, o que marca o sexto teste do país com este tipo de projétil desde o dia 25 de julho.

Os mísseis foram disparados na província de Kangwon, segundo o Estado Maior Conjunto sul-coreano (JCS), que analisa dados sobre a trajetória para tentar determinar os tipos que foram utilizados.

Leia também: Lançamento de mísseis é alerta para EUA e Coreia do Sul, diz Kim

Militares de Coreia do Sul e Estados Unidos "estão monitorando a situação para o caso de lançamentos adicionais e mantêm a postura de preparação", informou o órgão em comunicado.


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O lançamento desta sexta-feira ocorre seis dias depois do último teste deste tipo realizado pela Coreia do Norte, que supostamente disparou dois mísseis balísticos de curto alcance também no mar do Japão (chamado mar do Leste na Coreia).

A nova atividade é o sexto lançamento norte-coreano de projéteis desde 25 de julho, quando Pyongyang confessou ter testado dois mísseis de curto alcance.


O teste aconteceu no mesmo dia em que a imprensa estatal norte-coreana divulgou um comunicado do Comitê para a Reunificação, no qual critica a Coreia do Sul e as manobras militares conjuntas com os Estados Unidos.

"Não temos nada mais a falar com as autoridades sul-coreanas nem temos intenção de voltar a conversar com eles", afirma o comunicado reproduzido pela agência "KCNA", no qual o comitê diz que tanto as manobras como a decisão de Seul de reforçar os seus radares e interceptadores antimísseis estão destinados a "destruí-la".

A Coreia do Norte já ameaçou diversas vezes buscar "um novo caminho" alternativo à mediação de Seul caso o governo sul-coreano mantenha as atividades com os EUA, considerados uma ameaça.

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