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Coreia do Norte pede ajuda internacional por falta de comida 

País, que sofreu crise alimentícia em 1990, tem previsão de carência de 1,4 milhão de toneladas de alimentos básicos como trigo, arroz, batata e soja

Internacional|Da EFE

Coreia do Norte pede ajuda por falta de comida
Coreia do Norte pede ajuda por falta de comida

O Governo da Coreia do Norte pediu ajuda às Nações Unidas e outras organizações humanitárias diante da falta de comida no país, informou nesta quinta-feira (21) a ONU.

"O governo solicitou assistência das organizações humanitárias internacionais presentes no país para responder ao impacto da situação de segurança alimentar", explicou o porta-voz Stéphane Dujarric.

Segundo Dujarric, a ONU está em contato com as autoridades norte-coreanas para analisar o impacto que essa falta de comida pode ter na população mais vulnerável e atuar de forma rápida para suprir as necessidades humanitárias.

O porta-voz disse que, segundo os números informados por Pyonyang, espera-se que em 2019 o país sofra carência de 1,4 milhão de toneladas de alimentos básicos como trigo, arroz, batata e soja.


Dujarric afirmou que a ONU está preocupada com a "deterioração da situação de segurança alimentar" na Coreia do Norte e está analisando com o governo.

O país asiático foi palco nos anos 1990 de uma forte crise de fome na qual, segundo diferentes estimativas, entre 250 mil e mais de 3 milhões de pessoas morreram.


A Coreia do Norte é alvo de pesadas sanções internacionais como consequência do seu programa nuclear e de mísseis e, embora existam isenções humanitárias, muitos analistas reconhecem que as restrições contra o regime também afetam a população.

Alguns países, entre eles a Rússia, pediram recentemente a suspensão de algumas dessas sanções para incentivar Pyonyang a avançar nas conversas para a desnuclearização com os Estados Unidos, que quer ver resultados concretos antes de continuar esse processo.


O presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, terão na semana que vem sua segunda reunião em Hanói (Vietnã), com o objetivo de acertar uma "definição compartilhada" do que envolve a desnuclearização, depois de meses de estagnação nas negociações.

Trump e Kim participaram em junho do ano passado de uma histórica cúpula em Singapura para iniciar as conversas.

Pyongyang e Washington permanecem tecnicamente em conflito desde a Guerra da Coreia (1950-1953), que terminou com um armistício assinado pelo Comando das Nações Unidas, apoiado pelos EUA, a Coreia do Norte e o Governo da China, e que nunca foi substituído por um tratado de paz.

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