Coreia do Sul despacha caças após exercícios militares de China e Rússia na região
Segundo Seul, aeronaves não invadiram o espaço aéreo do país, embora tenham entrado na Zona de Identificação de Defesa Aérea
Internacional|Do R7

O Exército da Coreia do Sul mobilizou várias aeronaves de combate nesta terça-feira (6) depois de detectar a presença de oito aeronaves militares da China e da Rússia na Zona de Identificação de Defesa Aérea (Adiz, na sigla em inglês) de Seul.
Quatro aviões militares chineses e quatro aviões militares russos entraram sequencialmente na Adiz sul-coreana entre 11h52 e 13h49 (hora local, 23h52 de ontem e 1h49 de hoje em Brasília) e deixaram a área sem chegar a invadir o espaço aéreo do país peninsular, segundo informou o Estado-Maior Conjunto sul-coreano em um comunicado.
“O Exército da República da Coreia identificou aeronaves militares chinesas e russas antes mesmo de entrarem na Adiz e implementou medidas táticas para se preparar para contingências, por meio da mobilização de caças da Força Aérea”, acrescentou o JSC, sem dar mais detalhes.
O anúncio do Exército sul-coreano ocorreu horas depois de o Ministério da Defesa da China ter informado que aeronaves militares russas e chinesas realizaram hoje uma missão de patrulha conjunta sobre os mares do Japão (onde está localizada a Adiz sul-coreana) e da China oriental.
Esta patrulha, a sexta operação desse tipo a ser realizada, faz parte de um acordo de cooperação anual entre Moscou e Pequim. Situações semelhantes já ocorreram no passado, mais recentemente no fim de dezembro de 2022.
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Uma Adiz é uma linha arbitrária estabelecida para identificar e responder antecipadamente a aeronaves militares que se aproximam do espaço aéreo de um país.
É uma prática internacional que aeronaves militares que entrem na Zona de Identificação de Defesa Aérea de outro país apresentem um plano de voo ao país com antecedência e notifiquem sua localização ao entrar, algo que não aconteceu nesta terça-feira.
Veja destruição causada por rompimento de barragem no sul da Ucrânia
A barragem Kakhovka, que fica em uma área ocupada pela Rússia na região de Kherson, no sul da Ucrânia, foi parcialmente destruída na manhã desta terça-feira (6). Nem Moscou nem Kiev assumiram a autoria do ataque que danificou a instalação
A barragem Kakhovka, que fica em uma área ocupada pela Rússia na região de Kherson, no sul da Ucrânia, foi parcialmente destruída na manhã desta terça-feira (6). Nem Moscou nem Kiev assumiram a autoria do ataque que danificou a instalação








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