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Coronavírus: Vietnã proíbe comércio de animais selvagens 

Ordem foi assinada pelo primeiro-ministro vietnamita, Nguyen Xuan Phuc, que pediu revisão das leis existentes e introdução de novas emendas

Internacional|Da EFE

O pangolim, vendido em mercados ilegais, pode ter transmitido a covid-19 para humanos
O pangolim, vendido em mercados ilegais, pode ter transmitido a covid-19 para humanos

O governo do Vietnã proibiu a importação e o comércio de animais selvagens e ordenou o fechamento ilegal dos mercados onde são vendidos, para evitar novas pandemias como a da covid-19.

A ordem foi assinada na quinta-feira (24) pelo primeiro-ministro vietnamita, Nguyen Xuan Phuc, com efeito imediato, e foi bem recebida pela organização ambiental WWF, que afirmou hoje em comunicado que "poderia indicar uma grande mudança de direção na conservação da natureza no Vietnã".

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"Todos os cidadãos, especialmente os quadros (do Partido Comunista), funcionários públicos e suas famílias, serão proibidos de caçar, comercializar, transportar, matar e armazenar animais selvagens", afirmou a ordem do primeiro-ministro, conforme noticiado pelo portal de notícias estatal VGP.

Além disso, o governo ordenou às autoridades competentes que revejam as leis existentes e introduzam as emendas necessárias para controlar mais estritamente o comércio de animais selvagens.


Relação com a covid-19

A medida do governo surge em meio à pandemia global da covid-19, um vírus que pode ter tido origem em algum animal selvagem que entrou em contato com humanos em um mercado de animais vivos, generalizado no leste da Ásia — incluindo o Vietnã —, da cidade chinesa de Wuhan.

"A diretiva é uma resposta oportuna, reconhecendo a possível ameaça de uma futura pandemia se não forem tomadas medidas urgentes para enfrentar os fatores ambientais que estão causando o surgimento de doenças zoonóticas, onde caça, comércio e consumo de animais selvagens de alto risco desempenham um papel importante", observou o WWF.

Após o surto da pandemia de coronavírus, várias organizações ambientais, como o WWF, ou organizações de defesa de animais, como o PETA, pediram o fechamento dos mercados de animais vivos na Ásia.

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