Resumindo a Notícia
- Reino Unido enfrenta o custo de vida mais elevado desde a década de 1960
- Número de abandonos de animais subiu em até 30% em relação ao ano passado
- Abandonos são seguidos por um aumento de adoções de cães e gatos na pandemia
- Famílias do Reino Unido estão lidando com um enorme aumento em suas contas de energia
Aumento no custo de vida faz britânicos abandonarem seus animais de estimação
PexelsInstituições de proteção animal no Reino Unido começaram a relatar que o aumento do custo de vida no país está fazendo os britânicos abandonarem seus animais de estimação. Centros de caridade em todo o país dizem que estão vendo consultas recordes para as devoluções de cães e gatos.
O custo de vida mais elevado no país desde a década de 1960 fez com que muitos tutores pensassem que o gasto adicional com seus pets não é administrável.
De acordo com Steve Craddock, gerente do famoso centro britânico de resgate de animais Battersea, há um aumento de até 30% no número de animais que as pessoas querem ceder à instituição em relação ao ano passado.
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"Embora não tenhamos dados específicos, estamos vendo que alguns desses animais são abandonados porque as pessoas não são mais capazes de cuidar deles. Os donos já não conseguem pagar seus cuidados, particularmente gastos como cuidados veterinários", explica Craddock.
"Um caso em particular é Magpie. Ela é uma gata que entrou em Battersea nesta semana. Magpie foi trazida por seus donos porque engravidou e eles não podem mais cuidar dela ou de seus gatinhos quando nascerem."
Os abandonos são seguidos por um aumento na demanda por animais de estimação durante o isolamento social causado pela pandemia de Covid-19.
Há também os avisos de recessão e as famílias do Reino Unido estão lidando com um enorme aumento em suas contas de energia, que devem triplicar em janeiro, e algumas instituições de caridade alertaram que isso pode colocar milhões de pessoas na pobreza.
Atualmente, a Battersea tem 692 cães em centros de todo o país. A instituição diz que a última vez que viu algo parecido foi após o colapso financeiro de 2008.