Crise política na França provoca instabilidades em toda a Europa, diz pesquisadora

O primeiro-ministro da França, Sébastien Lecórnu, renunciou nesta segunda-feira (6), com menos de um mês no cargo. Ex-ministro da Defesa, o político foi o quinto premiê a passar pelo governo em três anos. O presidente Emmanuel Macron já aceitou a renúncia, que ocorre em meio a uma crise política e econômica, e deverá indicar um novo líder nos próximos dias.

Na análise da pesquisadora Giovanna Branco, as instabilidades têm como consequência a mobilização de partidos de oposição ao líder francês, como a sigla representada por Marine Le Pen. A política, que ficou inelegível após ser condenada por desvios de fundos europeus, ainda tem uma voz de destaque no país.

A especialista ainda explica como a situação francesa repercute nos países europeus. “A crise francesa é um exemplo da crise no continente de uma forma geral, já que a França, como um dos principais países da União Europeia, é também um dos pilares estabilizadores desse bloco. E se ela está numa crise política, isso também ressoa em alguma medida nos demais países vizinhos”, afirma em entrevista ao Conexão Record News.

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