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Cristã paquistanesa é libertada da prisão, mas continua no país

Com a libertação de Asia Bibi, o Paquistão registra uma nova onda de protestos. População exige que ela seja enforcada, como estava previsto

Internacional|Beatriz Sanz, do R7

As filhas de Asia Bibi segurando uma foto da mãe
As filhas de Asia Bibi segurando uma foto da mãe

Asia Bibi, a cristã que havia sido condenada à morte no Paquistão por blasfêmia e esperava a execução no corredor da morte, foi libertada da cadeia na noite da última quarta-feira (7).

A violência em torno da libertação de Asia Bibi destacou as sensibilidades em torno das leis religiosas no Paquistão, onde os cristãos e outras minorias religiosas representam cerca de 5% da população. Bibi, de 53 anos, mãe de cinco filhos, negou as acusações contra ela.

A imprensa local noticiou que ela havia deixado o país, mas o porta-voz do governo confirmou à agência AFP que ela continua no Paquistão.

Na última semana, a pena de morte contra Bibi havia sido suspensa pelo Supremo Tribunal do Paquistão. Ela foi condenada em 2010 e o caso divide o país desde então.


Insulto a Maomé

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O Paquistão é um país asiático e a maioria da população é muçulmana. Em 2010, Bibi foi acusada de ter insultado o profeta Maomé durante uma briga com vizinhas.


Com a libertação da mulher, o Paquistão já registra uma nova onda de protestos. Grande parte da população exige que ela seja enforcada, como estava previsto.

O caso gera tanta comoção que até mesmo o ex-governador da província de Punjab, Salman Tasir, foi assassinado pelo seu próprio guarda-costas, Mumtaz Qadri, após defender a mulher quando da sua prisão.

Atualmente, o marido de Bibi pediu asilo nos EUA, no Reino Unido e no Canadá. O advogado dela já deixou o país e vive na Holanda.

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