Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Cristina Kirchner e filhos irão a julgamento em caso de corrupção

Ex-presidenta da Argentina é acusada de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha pelo uso de empresa da família para desviar dinheiro público

Internacional|Da EFE

Cristina e os dois filhos são réus no caso 'Hotesur'
Cristina e os dois filhos são réus no caso 'Hotesur' Cristina e os dois filhos são réus no caso 'Hotesur'

A ex-presidente Cristina Kirchner e seus filhos serão julgados por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha pelo uso de uma das empresas da família para desviar dinheiro do governo da Argentina através de obras públicas.

O juiz federal Julián Ercolini determinou nesta quinta-feira (28) que o "caso Hotesur" será discutido em uma audiência oral, ainda sem data marcada.

Além de Cristina, Máximo e Florença Kirchner, filhos da ex-presidente e atual senadora argentina, também serão julgados.

Leia também

Esse é o quarto dos seis processos contra Cristina que é levado a julgamento. No entanto, o caso "Hotesur" não será analisado por Ercolini antes de 21 de maio, quando a ex-presidente começará a responder por irregularidades em licitações do governo para favorecer o empresário Lázaro Báez, já preso.

Publicidade

Aluguel e propinas

No caso "Hotesur", a Justiça investiga se a família Kirchner cobrou, através do aluguel de propriedades da empresa a empresários como o próprio Baez, propina por permitir o superfaturamento das obras licitadas pelo governo argentino.

Publicidade

Entre os acusados no caso estão Víctor Manzanares, ex-contador da família Kirchner, Romina Mercado, sobrinha da ex-presidente, e o próprio Báez, preso por outros crimes desde 2016.

O caso começou a ser investigado em novembro de 2014 após uma denúncia da então deputada da oposição Margarita Stolbizer. Segundo o juiz responsável pelas apurações, Cristina usou a empresa da família para dar "aparência de legalidade" à propina paga pelos empresários pelo superfaturamento de obras públicas.

Em novembro de 2017, Cristina negou em depoimento todas as acusações e afirmou que a atividade da empresa era legal.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.