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Cuba retira médicos da Bolívia após detenção de 4 profissionais

Prisões ocorreram quando eles voltavam para casa após sacar dinheiro 'para pagar serviços básicos e aluguéis dos 107 membros da Brigada Médica'

Internacional|EFE

Protestos em La Paz após renúncia de Evo Morales
Protestos em La Paz após renúncia de Evo Morales

O governo de Cuba anunciou nesta sexta-feira (15) a saída imediada, por razões de segurança, dos profissionais do país que trabalham na Bolívia, a maioria médicos, e exigiu a liberação de quatro que foram detidos há dois dias, acusados de financiar protestos.

"O Ministério das Relações Exteriores rechaça as falsas acusações de que esses companheiros incentivam ou financiam protestos, que baseiam em mentiras deliberadas sem fundamento algum", diz um comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores cubano, que exige a garantia da integridade física dos profissionais.

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Com a chegada de Evo Morales ao poder, a Bolívia se tornou um dos principais aliados de Cuba.


Mais de 700 profissionais cubanos foram destinados ao território boliviano, a maioria prestando serviços médicos.

Os quatro detidos são integrantes da Brigada Médica em El Alto, cidade vizinha a La Paz.


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Segundo Havana, eles foram presos pela polícia quando voltavam para casa após sacar dinheiro "para pagar serviços básicos e aluguéis dos 107 membros da Brigada Médica na região".


"A detenção ocorreu sob a caluniosa presunção de que o dinheiro seria destinado ao financiamento dos protestos. Os representantes da polícia e do Ministério Público visitaram as sedes da Brigada Médica em El Alto e La Paz e corroboraram, a partir de documentos, nomes e dados bancários, que a quantia coincidia com a retirada regularmente todos os meses", argumenta a nota.

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A embaixada cubana em La Paz diz estar em "contato permanente" com o grupo, composto por três homens e uma mulher, sendo três médicos e um economista.

O ministro das Relações Exteriores cubano, Bruno Rodríguez, usou o Twitter para pedir a "imediata liberação" dos quatro detidos e "o fim da campanha política de perseguição, violência e ódio contra os cubanos, além de garantias de um retorno seguro" à ilha.

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