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De cinzas a peixes empalhados: conheça os objetos perdidos do metrô de Londres

Central de itens esquecidos reúne objetos que datam da 2ª Guerra Mundial e guarda-chuvas

Internacional|Ethan Flynn-Johnson, Marissa Davidson, VitalIi Yalahuzian, da Reuters

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  • A central de achados e perdidos de Londres recebe cerca de 6 mil objetos por semana.
  • Itens comuns incluem celulares, carteiras e chaves; objetos inusitados incluem uma urna de cinzas e um baiacu empalhado.
  • Após três meses, objetos podem ser leiloados, doados ou entregues a instituições de caridade.
  • Ônibus são os locais onde mais objetos são esquecidos, segundo a responsável Diane Quaye.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Baiacu e prótese de perna são alguns dos itens inusitados encontrados no transporte público londrino Reprodução/Reuters 24.11.2025

A maior central de achados e perdidos da Europa fica em Londres e guarda muitas histórias curiosas. Lá chegam milhares de coisas esquecidas no transporte público da capital inglesa. Segundo a empresa de transporte Transport for London, cerca de 6 mil objetos chegam toda semana, vindos de ônibus, metrôs, trens e táxis.

Os itens mais comuns são celulares, carteiras, mochilas, óculos e chaves. Mas também aparecem coisas bem diferentes, como uma urna com cinzas, que só voltou para o dono na Alemanha depois de sete anos, e até uma sacola com rãs cozidas, que foi jogada fora porque estragava rápido. “Nós não ficamos com elas”, explica Diane Quaye, responsável pelo setor.


O depósito é um galpão quase do tamanho de um campo de futebol, cheio de prateleiras com objetos etiquetados. Há uma área só para guarda-chuvas, símbolo da chuva londrina, e outra com brinquedos de pelúcia, como um cachorro São Bernardo gigante e um Rudolph, a rena famosa do nariz vermelho.

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“As pessoas adoram ver os guarda-chuvas. Acho que é porque Londres é conhecida pelo clima úmido”, comenta Diane.


Alguns objetos ficam guardados por mais de três meses. Depois disso, a empresa decide se vai leiloar ou doar. Materiais esportivos vão para escolas, e brinquedos novos são entregues a instituições de caridade final do ano. Apenas 20% dos objetos voltam para os donos.

Entre as coisas mais curiosas guardadas ao longo dos anos estão uma máscara tribal, uma perna mecânica, um baiacu empalhado com mais de 40 anos e até um prêmio musical. “É incrível imaginar como esses objetos chegaram até aqui”, diz Diane.


Segundo ela, os ônibus são os campeões de objetos esquecidos. “Não sei se as pessoas relaxam mais no ônibus, mas tendem a deixar coisas lá”, afirma.

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