Democrata acusa Trump de terrorismo em ação judicial nos EUA
Eric Swalwell entrou com processo contra o ex-presidente norte-americano por incentivo à invasão do Congresso em 6 de janeiro
Internacional|Da EFE
O congressista democrata Eric Swalwell, parte da acusação no segundo julgamento político contra Donald Trump, entrou nesta sexta-feira (5) com um processo na justiça dos Estados Unidos contra o ex-presidente do país e várias outras pessoas, por terrorismo e incitação pela invasão do Capitólio, ocorrida em 6 de janeiro.
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O representante da Califórnia apresentou a ação em um tribunal do Distrito de Columbia, contra o antecessor de Joe Biden, e também citou Donald Trump Jr., o advogado do antigo chefe de governo, Rudy Giuliani, e contra o parlamentar republicano pelo estado do Alabama Mo Brooks, que fez parte dos esforços para revogar os resultados das eleições de novembro.
Ataque ao Capitólio
Em 6 de janeiro, um grupo de seguidores do ex-presidente invadiu o Capitólio, quando a Câmara de Representantes e o Senado realizavam sessão conjunta para confirmar a vitória de Biden sobre Trump. A ação resultou em cinco mortes, entre elas, a de um policial.
Por causa do ataque, Trump foi submetido a um julgamento político no Senado, sob a acusação de ter incitado o movimento, sendo posteriormente absolvido, pois os democratas não obtiveram votos suficientes para condená-lo.
Na ação que apresentou, Swalwell afirmou que a invasão "foi consequência direta e previsível dos acusados", quem, segundo o deputado, "são responsáveis pelos danos e destruição" causados no Capitólio.
O ex-presidente e os aliados são acusados pelo congressista de "conspiração para violar direitos civis, negligência, incitação aos distúrbios, desordem pública, terrorismo e de causar "uma angústia emocional grave".
O caso apresentado por Swalwell não é penal, e é o segundo apresentado contra Trump nos tribunais, depois de outro que partiu do deputado progressista Bennie Thompson, do estado do Misissipi, contra o ex-presidente, Giuliani e os grupos de extrema-direita Proud Boys e Oath Keepers, pelo ataque à sede do Congresso