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Deputado acusado de atentado contra Maduro não admite culpa

Outros 16 acusados também se negaram a admitir que são culpados de planejar e executar o atentado contra o líder chavista em agosto de 2018

Internacional|Da EFE

Acusados de organizar atentado se recusam a admitir culpa
Acusados de organizar atentado se recusam a admitir culpa

O deputado Juan Requesens, acusado de ser um dos responsáveis pelo atentado contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em agosto de 2018, se recusou a admitir ser culpado da ação em breve audiência realizada na terça-feira (14).

Outros 16 denunciados pelas autoridades venezuelanas, assim como Requesens, também se negaram a admitir que são culpados de planejar e executar o atentado contra o líder chavista em agosto de 2018, quando ele discursava em um evento em Caracas.

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O advogado de Requesens, Joel García, explicou que o julgamento do deputado, adiado em várias oportunidades, será retomado no próximo dia 22.

"Todos os 17 acusados declararam que não, que nenhum deles ia recorrer ao procedimento de admissão de culpa, em particular o deputado Requesens, que não pode admitir crimes que não cometeu", disse o advogado depois da audiência.


Requesens foi preso no dia 7 de agosto de 2018 por agentes dos serviços de inteligência da Venezuela. Enquanto a prisão ocorria, Maduro o acusava em rede nacional de rádio e televisão de ser responsável pelo atentado ocorrido dias antes.

Grande parte dos acusados preferiu o silêncio no julgamento de hoje. Segundo García, eles preferiam exercer o direito, previsto na Constituição da Venezuela, de não dar declarações que possam ser usadas contra si mesmas na sequência da ação.

O advogado também criticou a parcialidade da juíza Enid López, que, segundo ele, estaria tomando decisões que não condizem com a função.

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