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'Derramamento de sangue' na Venezuela preocupa a Rússia

Na ONU, embaixador russo criticou solução para país sul-americano proposta por Washington. EUA pede novo pleito para que Venezuela saia da crise

Internacional|Da EFE

EUA pedem novas eleições na Venezuela
EUA pedem novas eleições na Venezuela

O embaixador da Rússia na ONU (Organização das Nações Unidas), Vasily Nebenzya, afirmou na terça-feira (12) estar preocupado que se incite a um "derramamento de sangue" na Venezuela e deixou claro que seu país é contra a resolução sobre a crise na nação sul-americana que tenta impulsionar os Estados Unidos no Conselho de Segurança.

Questionado sobre a possibilidade de um conflito armado na Venezuela, Nebenzya afirmou ser algo que lhe preocupa.

"Estou ainda mais preocupado com o incitamento ao derramamento de sangue", acrescentou, se referindo as ameaças feitas pelo governo americano de uso da força.

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Em relação às discussões no Conselho de Segurança, o diplomata insistiu que o projeto de resolução proposto por Washington é "totalmente desequilibrado" e é isso que levou sua delegação a colocar seu próprio texto defendendo a "soberania" da Venezuela e pedindo diálogo.


Nebenzya não quis dizer se seu país vetaria a resolução dos Estados Unidos, pois ainda não há um texto definitivo, mas enfatizou que é "muito lamentável" a tentativa de interferir nos assuntos internos da Venezuela.

Enquanto isso, ele disse que, por enquanto, a Rússia não considera solicitar uma votação sobre sua proposta.


Segundo uma fonte diplomática, os membros do Conselho continuam discutindo sobre a base do texto apresentado pelos EUA, após as primeiras conversas entre os países mais próximos a Washington.

A minuta da resolução americana, à qual a Agência Efe teve acesso, aponta a Assembleia Nacional (Parlamento), de maioria opositora, como "a única instituição escolhida democraticamente na Venezuela" e respalda suas ações.

Nesse sentido, o texto dos EUA sugere que as eleições nas quais Nicolás Maduro foi reeleito não foram "nem livres, nem justas" e pede novo pleito para sair da crise.

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