Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Deslizamentos de terra deixam ao menos 63 mortos na Tanzânia

As fortes chuvas que afetaram a cidade de Katesh, a 300 km do norte da capital, destruíram casas e arrastaram veículos

Internacional|Do R7


Socorristas buscam possíveis vítimas na região de Manyara, na Tanzânia
Socorristas buscam possíveis vítimas na região de Manyara, na Tanzânia

O primeiro-ministro da Tanzânia, Kassim Majaliwa, prestou uma homenagem, nesta segunda-feira (4), às 63 vítimas que morreram nos deslizamentos e nas enchentes causadas pelas chuvas torrenciais que caíram no norte do país.

As fortes chuvas afetaram a cidade de Katesh no fim de semana, cerca de 300 quilômetros ao norte da capital, Dodoma, causando deslizamentos que destruíram casas e arrastaram veículos.

"Perdemos 63 [pessoas] cujos corpos estão hoje diante de nós. Entre elas há 23 homens e 40 mulheres", declarou Majaliwa, durante uma cerimônia realizada em Katesh para entregar os restos mortais das vítimas a suas famílias.

"Acreditamos que recuperaremos mais corpos", disse o primeiro-ministro, acrescentando que 116 pessoas ficaram feridas na catástrofe.


Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp

Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp


Compartilhe esta notícia pelo Telegram

Assine a newsletter R7 em Ponto


O último balanço informado pela presidente do país, Samia Suluhu Hassan, era de 57 mortos.

As operações de busca e resgate continuam, com a ajuda do Exército e o receio de que as pessoas fiquem presas ou soterradas na lama, disse o primeiro-ministro.

Leia também

Imagens transmitidas pela televisão mostraram destroços de casas e móveis no meio das ruas.

James Gabriel, funcionário de um mercado, disse que sua família estava desaparecida e que a busca era "muito estressante".

Pelo menos cem casas foram engolidas pela lama, e uma aldeia com 28 famílias foi devastada, disse a comissária regional, Queen Sendiga.

Depois de uma seca sem precedentes, o leste da África sofre há semanas com chuvas torrenciais e enchentes relacionadas com o fenômeno climático El Niño, o que agrava a crise humanitária na região.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.