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Diferenças de classes sociais nos EUA são “insustentáveis”, diz estudo de Harvard

A universidade pediu para que os líderes ajudem a resolver as diferenças sociais na América

Internacional|Do R7

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Trabalhadores americanos exigem o aumento do salário mínimo no país. Na última semana, diversos manifestantes foram presos nos protestos
Trabalhadores americanos exigem o aumento do salário mínimo no país. Na última semana, diversos manifestantes foram presos nos protestos

A crescente diferença dos mais ricos dos Estados Unidos para a classe média e as classes mais baixas é “insustentável”, embora não haja perspectivas de que irá melhorar logo, de acordo com um estudo divulgado nesta segunda-feira (8) pela Escola de Negócios de Harvard. 

O estudo, intitulado “Uma economia que faz a metade do trabalho”, disse que companhias norte-americanas — particularmente as grandes — estavam mostrando sinais de recuperação de competitividade no cenário mundial desde a crise financeira, mas acrescentou que os trabalhadores provavelmente teriam que continuar a exigir melhores pagamentos e benefícios. 


“Argumentamos que tal divergência é insustentável”, disse o relatório, baseado em uma pesquisa de 1.947 ex-alunos de Harvard em todo o mundo, e que apontou para problemas do sistema de educação dos Estados Unidos, da infraestrutura de transporte e da eficiência do sistema político. 

Cerca de 47 % dos entrevistados na pesquisa disseram que, nos próximos três anos, esperam que as empresas dos EUA sejam tanto menos competitivas internacionalmente quanto menos capazes de pagar maiores salários e benefícios, ante 33 % que pensavam o oposto. 


Os resultados marcaram uma melhora frente à pesquisa de 2012, que mostrou que 58 % dos entrevistados esperavam uma queda na competitividade dos EUA, segundo o relatório. 

Mas, segundo o estudo de Harvard, os entrevistados da pesquisa de 2014 “tinham muito mais esperança sobre o sucesso competitivo futuro das empresas dos EUA do que sobre o pagamento futuro de trabalhadores dos EUA”. 


Harvard pediu para que os líderes corporativos ajudem a resolver as diferenças sociais na América ao ajudar a melhorar o sistema educacional primário do país, a realizar programas de treinamento de capacidades, a avançar a infraestrutura de transporte, entre outras coisas. 

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