Ditador da Coreia do Norte pede que Exército se prepare para possível guerra
Kim Jong-un determinou um reforço na produção de munição nas fábricas do país, diante do aumento da tensão na península
Internacional|Do R7
O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, pediu ao Exército que se prepare "ofensivamente" para uma possível guerra, diante do aumento da tensão na península, e determinou o reforço na produção das fábricas de munição do país.
Kim fez as declarações nesta quarta-feira (9), durante uma reunião da Comissão Militar Central do partido único norte-coreano, na qual ele "resumiu e analisou minuciosamente a situação atual na península coreana e em seus arredores", disse no mesmo dia a agência de notícias estatal KCNA.
Ele "chegou à importante conclusão de intensificar os preparativos do Exército para a guerra de forma ofensiva", acrescentou a agência.
O líder norte-coreano destacou que "a preparação de um Exército forte é fundamental para a implementação de um plano militar estratégico" e pediu às Forças Armadas de seu país que aprimorassem sua capacidade de ataque e aumentassem a implantação de recursos móveis e testes como um "impedimento" para provocações de forças hostis.
Ao perceber que "as fábricas de munição têm um dever importante no fortalecimento das Forças Armadas em termos de tecnologia militar, Kim enfatizou a necessidade de todas as instalações industriais de munição avançarem com a produção em massa de várias armas e equipamentos" para atender às necessidades operacionais.
O líder norte-coreano "estabeleceu a meta de expandir a capacidade de produção de armas", acrescentou a KCNA, sem entrar em detalhes.
Na reunião, a Coreia do Norte também substituiu seu principal general, o chefe do Estado-Maior Pak Su-il, por Ri Yong-gil, o atual ministro da Defesa, mas não foi divulgado se ele vai acumular os cargos.
Essa foi a quarta reunião militar do tipo em Pyongyang — a outras ocorreram em fevereiro, março e abril —, realizada pouco antes de os Estados Unidos e a Coreia do Sul praticarem suas manobras militares conjuntas, no fim deste mês.
A Coreia do Norte considera esse exercício uma preparação para a invasão de seu território.
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