Dois jornalistas russos ficam feridos na Ucrânia, diz TV estatal
Profissionais da imprensa foram atingidos por estilhaços de um suposto míssil ucraniano na região separatista de Donetsk
Internacional|Do R7

Dois jornalistas do canal de notícias russo 'RT' ficaram feridos após disparos feitos pelas forças ucranianas na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, informou a emissora de televisão em um comunicado.
"A equipe do jornalista de guerra da RT Valentin Gorshenin foi atacada com mísseis ucranianos perto de Dokuchaevsk", na República Popular de Donetsk, disse a RT em comunicado publicado no Telegram.
Gorshenin não foi atingido, "seus cinegrafistas Vladimir Batalin e Viktor Miroshnikov foram feridos por estilhaços nas pernas e nas costas e foram encaminhados para o hospital", informou.
Financiada pelo Estado russo, a RT teve sua transmissão proibida no inicio de março na União Europeia, acusada de ser um instrumento de "desinformação" de Moscou em sua ofensiva na Ucrânia lançada em 24 de fevereiro. A emissora nega estas acusações.
Inaugurada em 2005 sob o nome de "Russia Today", a RT desenvolveu emissoras e sites da internet em vários idiomas, entre eles inglês, francês, espanhol, alemão e árabe.
Entretanto, em 24 de fevereiro, as tropas avançaram e a guerra começou. A invasão ocorreu após Putin reconhecer a independência de Donetsk e Lugansk, no leste ucraniano. O líder violou o direito internacional depois de não conseguir a garantia de que a...
Entretanto, em 24 de fevereiro, as tropas avançaram e a guerra começou. A invasão ocorreu após Putin reconhecer a independência de Donetsk e Lugansk, no leste ucraniano. O líder violou o direito internacional depois de não conseguir a garantia de que a Ucrânia não tentaria fazer parte da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte)



!["[Von Clausewitz] fala que a guerra no
sentido da geopolítica é quando você tem um ataque de um Estado a outro e há
uma resposta do Estado atacado. Então, lá no começo da invasão russa-ucraniana,
a gente não chamava de guerra porque não existia uma resposta, de fato, da
Ucrânia", explica Uebel](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/IEF5L2KILRJH7AJ7M6FQO2SZYQ.jpg?auth=628a2cc050ed1a316137cbae63f185db2f30376b2606145ad334f5d0a9f0be6b&width=1024&height=683)






