Drama na Inglaterra: mulher desperta em necrotério após ser dada como morta
Família cobra esclarecimentos sobre falta de atendimento após episódio que expôs falhas no protocolo de emergência
Internacional|Do R7
LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA
Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Uma mulher de 54 anos, moradora de Darlington, na Inglaterra, despertou no necrotério depois de ter sido declarada morta por paramédicos, segundo relatos apresentados em audiência judicial.
Olive Martin sofreu uma convulsão em 13 de outubro de 2023, enquanto preparava torradas na cozinha, e foi considerada sem vida no local.
LEIA MAIS:
Os paramédicos encaminharam a paciente ao necrotério do Hospital de Darlington. Lá, funcionários perceberam sinais vitais e constataram que ela havia retomado a consciência. O episódio surpreendeu a equipe, já que não houve atendimento médico inicial após o suposto óbito.
Apesar do chamado “milagre”, Martin morreu algum tempo depois em razão de danos cerebrais, afirmou o legista Jeremy Chipperfield, durante audiência realizada na terça-feira (2). Ele explicou que ainda não se sabe por quanto tempo a mulher permaneceu sem oxigenação cerebral após o colapso.
O advogado da família, Tom Barclay-Semple, afirmou na audiência que houve uma janela de aproximadamente duas horas em que Martin não recebeu qualquer tipo de tratamento. Ele sustentou que a evolução do caso poderia ter sido diferente se médicos tivessem sido acionados assim que sinais de vida foram identificados.
Barclay-Semple questionou diretamente o tribunal sobre a falta de atendimento emergencial após o despertar de Olive. Para ele, havia “risco real e imediato” à vida da paciente, que ficou sob a responsabilidade exclusiva dos paramédicos naquele período crítico.
O legista ponderou que ainda existem muitas incertezas sobre o tempo decorrido entre a convulsão, a perda de consciência e o retorno dos sinais vitais. O advogado contrapôs dizendo que é possível reconstruir a linha temporal considerando temperatura corporal e duração da crise.
Uma investigação policial realizada no ano passado concluiu que não havia base para acusações criminais relacionadas ao caso. Ainda assim, a família, profundamente abalada, insiste por respostas e reforça que Olive será lembrada pela personalidade vibrante e pelo coração generoso.
Os trabalhos no tribunal devem continuar em 30 de janeiro, quando novas informações e depoimentos serão analisados.
Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp
