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Duas explosões foram registradas nos gasodutos Nord Stream, segundo instituto sísmico sueco

Pelo menos três vazamentos foram identificados e não foi descartada a hipótese de uma sabotagem

Internacional|

Instituto sísmico sueco pode ter identificado duas detonações nos gasodutos Nord Stream
Instituto sísmico sueco pode ter identificado duas detonações nos gasodutos Nord Stream Instituto sísmico sueco pode ter identificado duas detonações nos gasodutos Nord Stream

Duas explosões submarinas "provavelmente devido a detonações" foram registradas perto dos locais dos vazamentos dos gasodutos Nord Stream 1 e 2 pouco antes de sua detecção, informou nesta terça-feira (27) um instituto sísmico sueco.

Uma primeira "emissão massiva de energia" com magnitude de 1,9 foi registrada durante a noite de domingo (25) para segunda-feira (26) às 02h03 (21h03 de domingo no horário de Brasília) a sudeste da ilha dinamarquesa de Bornholm e outra de magnitude 2,3 às 19h04 (14h04 de Brasília) de segunda ao nordeste da ilha, explicou à AFP Peter Schmidt, da Rede Nacional Sísmica Sueca.

"Nós interpretamos como proveniente, com uma probabilidade muito grande, de alguma forma de detonação", disse ele, explicando que as liberações de energia foram "muito repentinas".

Em fotos tiradas pelo exército dinamarquês nesta terça-feira (27), grandes bolhas podem ser vistas na superfície da água, emanadas de três vazamentos localizados nas águas da Suécia e da Dinamarca, com diâmetros entre 200 e 1.000 metros.

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Os dois gasodutos, administrados por um consórcio com participação majoritária do grupo estatal russo Gazprom, não estão operando atualmente. No entanto, ambos ainda contêm gás, que está vazando desde segunda-feira.

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Os gasodutos Nord Stream 1 e 2 têm sido foco de tensão geopolítica na Europa nos últimos meses, desde que a Rússia cortou seu fornecimento para a Europa em resposta às sanções ocidentais contra Moscou por invadir a Ucrânia.

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Possível sabotagem

A Rússia afirmou que está "extremamente preocupada" com os vazamentos detectados e acrescentou que não descarta "nenhuma hipótese", incluindo uma sabotagem, afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

Os vazamentos foram detectados na ilha dinamarquesa de Bornholm: um, na zona econômica exclusiva da Dinamarca, e o outro, na da Suécia.

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A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, afirmou que é "difícil imaginar que seja um acidente", acrescentando que não se pode descartar um ato de sabotagem.

Nord Stream, o consórcio que opera o gasoduto, destacou que até o momento não é possível observar, nem avaliar os danos, mas admitiu o caráter excepcional da situação.

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