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Egito faz reparos na estrada para a Faixa de Gaza e prepara entrada de ajuda humanitária

Região sul do enclave palestino foi alvo de ataques aéreos de Israel; caminhões aguardam autorização para cruzar a fronteira

Internacional|Do R7

Fronteira do Egito com a Faixa de Gaza segue fechada e ajuda humanitária aguarda liberação
Fronteira do Egito com a Faixa de Gaza segue fechada e ajuda humanitária aguarda liberação

O Egito começou nesta quinta-feira (19) a pavimentar e reparar a estrada da passagem de Rafah, que liga a península do Sinai à Faixa de Gaza, antes da anunciada abertura da travessia para a entrada de ajuda humanitária. O sul do enclave palestino foi alvo de ataques aéreos de Israel nos últimos dias. 

“O Egito já começou a pavimentar e reparar as estradas em direção ao cruzamento de Rafah e dentro do cruzamento”, disse uma fonte de segurança egípcia que pediu anonimato por não estar autorizada a falar com a imprensa.

Essa fonte previu que as obras poderão ser concluídas ainda hoje e, portanto, a passagem estará pronta para que o auxílio comece a fluir amanhã (20), embora não tenha confirmado que será aberta.

Centenas de caminhões com ajuda humanitária continuam há dias na passagem, à espera da abertura, que poderia acontecer nesta sexta-feira (20), depois de o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ter anunciado um acordo com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, para que a ajuda seja entregue através da travessia.

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Diante do anúncio do presidente americano de que entrarão apenas 20 caminhões em um primeiro momento, a fonte de segurança egípcia disse que o montante da ajuda que será entregue ainda não foi definido e que a questão depende apenas da velocidade de entrada dos veículos e da disponibilidade de armazéns para essas ajudas na Faixa de Gaza.

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O governo egípcio reiterou que a passagem está aberta em seu território, mas do lado palestino está fechada porque não teve autorização de Israel e porque a estrada está destruída devido a pelo menos quatro bombardeios lançados pelos israelenses desde o último dia 7 de outubro, em retaliação ao ataque brutal do grupo islâmico Hamas, que desencadeou a guerra atual.

A passagem de Rafah também chegou a ser atacada por Israel, do lado palestino, quando operários trabalhavam na sua reparação, provocando ferimentos em quatro trabalhadores egípcios, segundo afirmou o ministro das Relações Exteriores do Egito, Sameh Shoukry.

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