Elizabeth 2ª receberá novo primeiro-ministro britânico em castelo da Escócia, algo inédito

Monarca de 96 anos tem problemas de mobilidade e, por isso, não receberá o escolhido no tradicional Palácio de Buckingham

31/08/2022 - 13h34 (Atualizado em 20/04/2024 - 05h38)

A rainha Elizabeth 2ª receberá na terça-feira (6) o novo primeiro-ministro britânico em sua residência escocesa de Balmoral, algo inédito para a soberana de 96 anos, devido aos seus "problemas de mobilidade", informou um porta-voz do Palácio de Buckingham nesta quarta-feira (31).

A monarca recebe tradicionalmente os novos chefes de governo no Palácio de Buckingham, em Londres, mas, por causa de suas dificuldades para viajar, a imprensa se perguntava se sairia de sua casa de verão para ir à capital para o anúncio do sucessor de Boris Johnson, previsto para segunda-feira (5).

A ministra das Relações Exteriores, Liz Truss, e o ex-ministro das Finanças Rishi Sunak se enfrentam desde julho na disputa pelo posto de novo líder do Partido Conservador britânico e, consequentemente, primeiro-ministro.

Cerca de 200 mil membros do partido puderam votar por correio e online em um processo que termina na sexta-feira (2) e cujo resultado será conhecido na segunda-feira.

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Grande admiradora da falecida primeira-ministra Margaret Thatcher e defensora de suas políticas ultraliberais, Truss, 47 anos, aparece nas pesquisas como a favorita, com mais de 30 pontos à frente de Sunak, um ex-bancário bilionário de 42 anos, neto de imigrantes indianos.

Johnson, que renunciou em julho como líder do Partido Conservador e terá que deixar Downing Street para que seu substituto se torne chefe de governo, também viajará para Balmoral, castelo localizado 830 quilômetros ao norte de Londres, para apresentar sua renúncia formal à soberana.

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Fato inédito desde 1952

Esta será a primeira vez que a chamada cerimônia de "beija-mão" acontecerá fora de Londres desde que o primeiro-ministro Winston Churchill deu as boas-vindas a Elizabeth 2ª no aeroporto de Heathrow em 1952, quando ela se tornou rainha após a morte de seu pai enquanto estava viajando.

A monarca mantém semanalmente uma audiência com o chefe de governo, que desde o início da pandemia, em 2020, acontece principalmente por telefone.

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Desde então, passa a maior parte do ano no castelo de Windsor, 40 quilômetros a oeste de Londres, e visita Buckingham somente para atos destacados.

Sua saúde tem sido motivo de crescente preocupação desde que se soube em outubro passado que ela passou uma noite internada para se submeter a "exames" médicos cuja natureza nunca foi especificada.

Suas aparições públicas são cada vez mais raras.

Em junho, o Reino Unido comemorou em grande estilo o Jubileu de Platina, o 70º aniversário da ascensão ao trono de Elizabeth 2ª, que cada vez mais delega funções oficiais ao seu herdeiro, o príncipe Charles, de 73 anos.

Apesar de Charles não ter se envolvido diretamente em polêmicas, uma revelação bombástica envolvendo o nome dele veio à tona recentemente. Em áudios inéditos da princesa Diana, gravados na década de 1990, a falecida mãe de William e Harry confessou que ela e o marido ficaram "desapontados" quando descobriram que ela estava grávida de um menino, e não de uma menina. A princesa afirmou, ainda, que se casar com Charles era "ridículo" e que ela odiava a madrasta dela, Reine Spencer

Durante as entrevistas, Harry fala sobre a entrevista concedida por sua mãe, a princesa Diana, para a série documental chamada Panorama, da emissora BBC. Diana chocou o mundo ao falar como se sentia sozinha na família real e sobre o caso do marido, agora rei Charles 3º, com Camilla Parker Bowles. Harry ressalta que a mãe foi enganada pelo repórter Martin Bashir para conceder a entrevista e que agora "todos sabemos que isso aconteceu", mas, "ao mesmo tempo, ela falou a verdade sobre sua experiência"

1 – Pedido de casamento e envolvimento da realeza
O jornalista Martyn Gregory, autor do livro Diana: The Last Days, afirma que Dodi Al-Fayed planejava pedir a princesa em casamento no dia do acidente. Após a tragédia, o pai de Al-Fayed começou uma investigação própria sobre o caso. Ele afirmou que a família real britânica se opunha ao relacionamento de Diana com seu filho pelo fato de Dodi ser um muçulmano egípcio. Apesar das alegações de um crime premeditado, nunca foi comprovado nenhum tipo de envolvimento da família real na tragédia

2 – Carro sabotado
Entre as teorias que se referem ao acidente como um crime planejado, existe a de que os cintos de segurança do Mercedes estavam com defeito devido a uma sabotagem.
Mas os serviços de emergência constataram que a princesa não estava usando cinto de segurança quando o acidente ocorreu, assim como seu namorado, Dodi. No ano seguinte, a investigação francesa revelou ainda que o carro tinha todos os cintos de segurança em boas condições

3 – Flash que desorientou o motorista
François Levistre, um francês que estava dirigindo pelo túnel quando a tragédia aconteceu, disse ter visto uma luz brilhante antes do acidente, que poderia ter sido usada propositalmente para desorientar o motorista. Mas uma operação da polícia britânica concluiu que o flash não ocorreu. A esposa de Levistre, que estava sentada ao lado dele, afirmou não ter visto a luz brilhante

4 – Diana acreditava que seria morta
A própria princesa acreditava que corria risco de vida, e esse fato contribuiu muito para que as conspirações relacionadas à sua morte ganhassem força. Paul Burrell, antigo mordomo de Diana, divulgou uma carta que ela enviou a ele por motivos de segurança

Em 29 de julho de 1981, o príncipe Charles e Diana se casam em uma cerimônia realizada na Catedral de São Paulo, em Londres, vista por cerca de 750 milhões de telespectadores em todo o mundo. Com a união, Diana torna-se princesa de Gales

5 – Motorista causou intencionalmente o acidente
Existem diversas teorias da conspiração em torno do motorista Henri Paul. Muitos acreditaram na época que ele teria sido pago pelos serviços de segurança da França ou do Reino Unido, ou até mesmo pelos dois, para causar o acidente

Surgiram alegações de que Paul não estava bêbado no momento em que perdeu o controle do carro e que, na realidade, os resultados toxicológicos seriam de outro corpo, para mascarar o crime. Imagens do dia da tragédia mostram que ele não parecia estar alcoolizado e impulsionaram o boato. Entretanto, muitos testes com o sangue do motorista constatam sua real embriaguez

6 – Diana recebeu cuidados médicos sabotados
Após o acidente, muitas pessoas começaram a dizer que os médicos deixaram a princesa morrer. O método de resgate foi bastante questionado, já que ela recebeu tratamento no local, quando poderia ter sido levada a um hospital imediatamente

Porém, o protocolo médico francês prevê esse tipo de atendimento, diferentemente do que é feito no Reino Unido. A investigação da polícia britânica concluiu que a conspiração envolveria um grande número de profissionais corrompidos e que não é possível determinar se a princesa teria tido mais chances de sobreviver com outro tipo de resgate

7 – O guarda-costas sobrevivente sabia que havia um plano para matar Diana
Rumores sugeriram que o guarda-costas Trevor Rees-Jones sabia que o acidente teria sido premeditado e aceitou esconder detalhes sob ameaças do serviço secreto. Rees-Jones realmente recebeu ameaças por ligações e cartas, mas relatou os acontecimentos à polícia. Anos depois, ele também publicou um livro com seu relato sobre a tragédia

Apesar de Charles não ter se envolvido diretamente em polêmicas, uma revelação bombástica envolvendo o nome dele veio à tona recentemente. Em áudios inéditos da princesa Diana, gravados na década de 1990, a falecida mãe de William e Harry confessou que ela e o marido ficaram "desapontados" quando descobriram que ela estava grávida de um menino, e não de uma menina. A princesa afirmou, ainda, que se casar com Charles era "ridículo" e que ela odiava a madrasta dela, Reine Spencer

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