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Em resposta a Trump, opositores exigem reabertura do governo

Democratas Nancy Pelosi e Charles Schumer disseram que presidente 'mantém povo americano como refém' e 'fabrica uma crise'

Internacional|Do R7

'Trump deve deixar de manter como refém o povo americano', disse Nancy Pelosi
'Trump deve deixar de manter como refém o povo americano', disse Nancy Pelosi

Os líderes democratas no Congresso dos Estados Unidos criticaram nesta quarta-feira (9) o discurso do presidente americano, Donald Trump — que falou de uma "crise crescente" na fronteira com o México — e exigiram que o líder reabra o governo, fechado parcialmente há 18 dias.

"O presidente Trump deve deixar de manter como refém o povo americano, deixar de fabricar uma crise e deve voltar a abrir o governo", disse a presidente da Câmara Baixa, a democrata Nancy Pelosi, em discurso imediatamente posterior ao de Trump.

Ela lamentou que Trump tenha optado por manter o governo fechado por causa da disputa mantida por democratas e republicanos pelos fundos para construir um muro na fronteira com o México, em vez de aceitar a proposta democrata que abriria parte do governo.

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Já o líder dos democratas no Senado, Charles Schumer, pediu que o presidente "separe o fechamento administrativo das discussões sobre a segurança fronteiriça".


"Não há desculpas para ferir milhões de americanos por uma diferença política", afirmou Schumer, referindo-se às milhares de famílias de trabalhadores federais que tiveram suas folhas de pagamento suspensas nas últimas semanas.

Em seu discurso, Trump disse que a situação na fronteira com o México é uma "crise crescente", apesar do número de prisões ter sido drasticamente reduzido nas últimas duas décadas.


"Meus queridos americanos, hoje eu falo com vocês porque há uma crescente crise humanitária e de segurança em nossa fronteira sul", disse o presidente durante pronunciamento à nação.

Trump enfrenta desde o último dia 22 de dezembro o fechamento de 25% do governo, situação que afeta cerca de 800 mil funcionários que deixaram de perceber seus salários e atrapalhou o funcionamento de diferentes espaços turísticos ou as atividades de agências de dez departamentos, incluindo Transporte e Justiça.

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