A embaixada da China na Ucrânia publicou em seu site, nesta quinta-feira (24), um comunicado com várias dicas de segurança para seus cidadãos que vivem no país europeu. Uma delas é que, caso tenham de dirigir, os chineses coloquem uma bandeira da China em algum lugar visível do veículo.
O documento da embaixada, que se dirige também às empresas financiadas pela China na Ucrânia, tem como título "Lembrete para que os cidadãos chineses na Ucrânia prestem muita atenção à segurança". A primeira dica diz que "a ordem social é caótica e descontrolada, principalmente quando há um grande tumulto na cidade. Ao andar na rua, você pode se tornar alvo de ataque, o trânsito pode ser bloqueado a qualquer momento, e sair correndo pode gerar riscos incontroláveis. É melhor ficar em casa e longe de janelas e vidros para evitar ferimentos acidentais".
A mensagem segue com orientação aos chineses que procurem ajudar uns aos outros e busquem sempre informações divulgadas pela embaixada em diversos meios, "principalmente a conta pública do WeChat e o site oficial".
A embaixada diz que, se algum cidadão chinês "estiver viajando por muito tempo de carro, fique atento para reabastecer ao longo do caminho, antes que o posto de gasolina feche, o que impossibilitaria a continuação [da viagem]. A bandeira chinesa pode ser afixada em local visível do veículo".
No documento, é pedido aos chineses que prestem atenção aos avisos de segurança emitidos localmente e evitem entrar em áreas em que a situação é instável. "O povo chinês sempre teve uma bela tradição de solidariedade, luta e assistência mútua. É ainda mais necessário que os compatriotas chineses levem adiante esse espírito quando vão para o exterior, e se esforcem para ajudar uns aos outros para refletir a imagem do povo chinês e a força da China. (...) Em particular, devem ajudar outros compatriotas com pouca experiência, especialmente estudantes internacionais", diz o comunicado.
Por fim, o texto informa que a embaixada está pronta para ajudar os chineses a resolver seus problemas.
O governo da China, nesta quinta, pediu que haja negociações para encerrar a crise e evitou chamar o ataque russo de invasão. Apesar disso, o país asiático solicitou moderação e respeito à soberania nacional. Hua Chynying, ministro das Relações Exteriores chinês, disse: "Esperamos que as partes envolvidas não fechem a porta para a paz e que se envolvam em diálogo e impeçam que a situação se agrave ainda mais".